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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Azulão e a troca de pena

Ainda ontem, escrevi que o Santo André dá uma no cravo, outra na ferradura. Oscila muito e não mostra consistência. E não é que o São Caetano segue o mesmo caminho?

Não dá pra entender. Quanto o time de Toninho Cecílio ameaça deslanchar, escorrega feio e fica de quatro em vez de ficar entre os quatro.

O Azulão é verdadeiramente um azulão. Mas parece um azulão em plena troca de pena. Cantar? Nem pensar! Mal pia. Passarinheiro que se preze não aposta uma ficha sequer num azulão sem brilho e sem atitude. Um azulão que afina.

Diante do Bahia, ontem, em pleno Anacleto Campanella, o São Caetano não foi inferior apenas nas arquibancadas.

Em campo, o bom Bahia do riopardense Márcio Araújo foi superior e poderia ter matado o jogo no primeiro tempo.

Forte candidato a uma das quatro vagas à Série A de 2011, o tricolor baiano fez um gol e perdeu pelo menos outros dois, em oportunidades contundentes neutralizadas pelo bom goleiro Luiz.

Sem criatividade -- o armador Everton Ribeiro faz muita falta --, sem a liderança de Marcelo Batatais e sem proteção aos zagueiros internos e aos laterais, o São Caetano mais parecia um time que fugia do rebaixamento. Bem distante do que se espera de um pleiteante ao acesso.

No segundo tempo o São Caetano melhorou um pouco. Acelerou o ritmo ofensivo e valorizou razoavelmente a posse de bola, mas ainda deu espaços aos rápidos contragolpes do Bahia.

O Azulão empatou e poderia até ter vencido, se Eduardo não desperdiçasse um pênalti nos minutos finais. Não seria justo. O Bahia jogou mais.

Jogando assim, o nosso Azulão vai prolongar a troca de pena. Encorujado, triste, vai deixar de cantar. Pode até subir para o puleiro superior, mas está cada vez mais difícil.

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