Após jejum de mais de um mês, enfim, o São Caetano desencantou. Voltou a vencer e saiu da vexatória zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro.
Vexatória principalmente por se tratar de clube novo, mas que já foi campeão paulista, vice da Libertadores e por duas vezes disputou a finalíssima da elite nacional.
Sobrou para o bom Goiás, um time em ascensão e que com 1 a 0 entrava no G-4 do bem, o do acesso, e mantinha o Azulão no G-4 do mal, o do descenso.
Já pensou o São Caetano a fazer companhia para o Santo André na Série C? Se é que o Ramalhão não vai cair para a D!
Mesmo sem cantar nem encantar, o Azulão reuniu forças e méritos para virar e ganhar de 2 a 1 num jogo dos mais interessantes, com bons momentos técnicos e nuances táticas com cheiro de Série A.
Desta vez o time de Vadão foi mais consistente e bem mais inteligente. Também demonstrou aplicação louvável em busca do resultado.
Agora, é esperar pelo complemento da rodada e torcer contra os vizinhos dos degraus inferiores para não voltar à zona de degola.
RAMALHÃO NO FIO DA NAVALHA
Com três derrotas e apenas uma vitória, o Santo André é o quarto colocado da Série C. O Caxias está em último, mas tem um jogo a menos.
Próximo jogo, dia 21 no Bruno Daniel, contra o bom Joinville, pode apresentar o Ramalhão na lanterna. Portanto, será o fiel da balança para quem precisa vencer para não ratificar a previsão de sério candidato a nova queda.
E é aí que a roda pega! O time não é bom e está no fio na navalha. O componente emocional vai ser determinante. Sob pressão interna e externa, o grupo de Rotta vai pular miudinho.
Como a tendência é decidir o direito (?) de não cair com o Caxias, não pode se esquecer de que faz o jogo do returno no Sul, na casa do adversário direto. Pra quem esbarra nas próprias limitações, até a torcida pode fazer a diferença.
GOL DE PAULINHO SERRA
Entrevista do vereador Paulinho Serra ao amigo Daniel Lima -- CapitalSocial -- tem tudo a ver com uma família com cheiro de gol.
Pra quem não sabe, os Paulinhos, pai e filho, sempre foram artilheiros de ofício. Por isso a intimidade com o gol.
Respostas de PS soam como um grito de gol. Salvo raras exceções verborrágicas, na maioria, são posições maduras, consistentes, diretas, cortantes e transparentes. Tudo coisa rara em 99% dos políticos.
Tomara que as palavras de Paulinho sejam verdadeiras! E se for mesmo candidato à Prefeitura de Santo André, que não se esqueça de que acaba de fazer um discurso de peso, de comprometimento.
GOL CONTRA DE ISRAEL ZEKCER
Tenho enorme apreço e gratidão à diretora da Fefisa, Dinah Zekcer. Por isso, antecipo o meu pedido de desculpas à vice-prefeita.
Porém, não posso deixar de me surpreender (?) negativamente com a atitude do nobre vereador Israel Zekcer.
Sessão solene para homenagear o jornalista Milton Neves com o título de cidadão benemérito é uma afronta ao verdadeiro cidadão andreense. É se comparar a um monte de cidades provincianas por esse Brasil a fora. É dar uma demonstração clara de puxa-saquismo inconsequente.
Com todo respeito, caro dr. Israel, que importância real tem ator-animador de auditório para a cidade como um todo? O quê de relevância o moço fez pela cidade? Ao menos apoia alguma instituição assistencial, como bem faz em outras paragens?
Com certeza, Santo André, dentro e fora do segmento esportivo, tem cidadãos -- hoje esquecidos -- que reúnem mais méritos. Endeusado ou demonizado, admirado ou criticado profissionalmente, o radialista não recusaria.
Afinal, para muitas pessoas, Milton Neves reúne lá seus méritos e não tem culpa de ter nome, poder e visibilidade. Tudo isso interessa aos políticos. E eu que sempre pensei que a Câmara tivesse atribuições mais nobres, mas cidadãs...
Gol contra, sem sombra de dúvidas! E se o Paulinho Serra endossou a indicação estapafúrdia, também participou do gol contra.
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