Seguidores

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Decreto revogado? Por que?

Há cerca de um mês, sob o título "Parques:responsabilidade de todos", comentei o Decreto 16.170, de 20 de maio de 2011.

Texto sobre ato aprovado pelo prefeito Aidan Ravin tecia considerações gerais e alertava para a importância de se estabelecerem e se cumprirem regras claras para a utilização dos parques de Santo André.

Comentário cobrava a participação da administração municipal e da população em geral. Afinal, todos nós temos responsabilidades no zelo pelo bem público.

Também abria os olhos para falhas do decreto e não garantia sucesso na empreitada. Mas clamava por um voto de confiança dos usuários.

Pois bem! Na semana passada, ao ver cachorros, ambulantes e pescadores à vontade no Parque Central, questionei os agentes públicos em serviço sobre o tal decreto.

Um respondeu que o decreto foi revogado devido às reclamações dos usuários e à impossibilidade de fiscalização. Outro disse que não tinha certeza da revogação, mas achava que sim.

Nota-se, portanto, que foi mais uma lambança da administração. Mais uma precipitação. Ali, ninguém comunica, ninguém orienta, ninguém fiscaliza como deveria.

Que desculpa será que a Prefeitura vai dar? Tentou acertar, mas falhou. Errou antes ou errou agora? O que será que a SOSP -- Secretaria de Obras e Serviços Públicos -- tem a dizer? Se é que tem!

O que vai justificar por meio do senhor Alberto Casalinho, o mesmo que não parece muito disposto a ver esclarecido o assalto ocorrido no estacionamento da secretaria. Será que alguém tem culpa no Cartório?

Vão jogar a respnsabilidade exclusivamente no DPAV -- Departamento de Parques e Áreas Verdes --diretoria da SOSP, ou em outro setor da Municipalidade? A Guarda Civil Municipal? Quem sabe?

Prefeitão precisa tomar mais cuidado com o que endossa e assina. Se não tem condições de fiscalizar e fazer cumprir, não adianta assinar decreto nenhum.

O que parecia um alento, soa como mais uma trapalhada de quem capricha em executar tudo pela metade. Literalmente, nas coxas, sem consistência e sem medir consequências além da ponta do nariz. Que pena!

Nenhum comentário:

Postar um comentário