Em tempos de vacas magras, nada melhor do que minimamente se exercitar a inteligência.
Para muitos dirigentes do esporte regional, a tarefa de trabalhar sem orçamento público satisfatório é hercúlea. Coisa de outro mundo!
Por incompetência ou pressa de se colherem os louros das conquistas em no mínimo quatro anos, muitos fazem questão de não valorizar categorias de base e eventos não profissionais. Olhares focam exclusivamente no resultado do alto rendimento.
Exemplos são os Jogos Escolares. Independentemente de onde aconteçam, as competições estudantis representam uma das melhores opções para a formação de equipes competitivas.
No momento é disputada a 42ª (?) edição dos Jogos Escolares de Santo André. É imprescindível que o evento tenha investimento adequado e dedicação plena do Poder Público e das instituições envolvidas.
Tão imprescindível quanto a presença de técnicos e auxiliares técnicos de todas as modalidades e categorias em busca de talentos que ainda brotam nas escolas.
No caso de Santo André, Laís, Arilza, Madeira, Celsinho, Piazza, Marcão, Speiller, Gil, Audrey, Lee, Luzia, Fátima, Fernando, Laranjeira e cia -- da elite ou não -- devem dar as caras e abrir os olhos em quadras, pistas, piscinas e dojôs da vida.
É bom que se diga que Laís e Arilza sempre fizeram isso. Por isso, vira e mexe o basquete feminino tem alguma revelação. São frutos de um bom e penoso trabalho.
Sem nenhum constrangimento, os tops do esporte devem contatar alunos e professores. De escolas particulares e estaduais, além de representantes do Departamento de Esportes com o mínimo de comprometimento profissional.
Com olheiros-garimpeiros, fica muito menos difícil encontrar pedras preciosas e lapidá-las, em todos os sentidos, para no futuro representarem a cidade em competições de alto nível.
Isso vale para todos os municípios do Grande ABC que se dignarem a respeitar e valorizar o esporte como alavanca de inserção social. No mínimo!
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