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terça-feira, 24 de junho de 2014

Brasil fez a primeira lição de casa. Só!

Golear a fraca seleção de Camarões e se classificar como primeiro colocado do Grupo A não foi mais do que obrigação.  Afinal, somos pentacampeões mundiais, jogamos em casa e temos mais time.

Por mais que Comissão Técnica e jogadores ficassem supervalorizando os limitados e conturbados camaroneses, não havia como perder.  Seria preciso muito esforço.

Como no primeiro tempo, quando conseguimos tomar o gol de empate. Depois a Seleção Brasileira fez mais três diante de um sistema defensivo aberto e mal posicionado.

Sem espaço -- como deve acontecer sábado diante de um Chile bem mais forte, agressivo e compactado -- Neymar já apronta. Com marcação frouxa, deitou e rolou! Brincou, fez dois gols e já é o artilheiro da Copa com quatro.

Mesmo sem empolgar, segundo tempo brasileiro foi bem melhor. Conseguimos até subir a marcação e forçar o erro na saída de bola de um time sem técnico de fato.  No primeiro a bola andou queimando nos pés de alguns jogadores. Taticamente, nenhuma sumidade. O joguinho de sempre. Afinal, adversário não é nenhuma Brastemp.

Fred, de quem se espera muito,  fez um gol que até eu faria. Sem goleiro em boa jogada do "ponta-esquerda" David Luiz. Fred ainda não provou nada! Por que não dar uma chace a Jô ou jogar sem um 9? Primeiro gol também saiu da esquerda, em bela descida do bom volante Luiz Gustavo.

Júlio César não foi exigido mas poderia ter cortado o cruzamento que redundou no gol. Thiago Silva e David Luiz foram bem, como sempre, mas também estavam mal posicionados no lance.

Só que, pra variar, tudo começou nas costas de Daniel Alves. Não vai sair do time porque Maicon não está lá estas coisas. Pela esquerda, Marcelo aparece quando o jogo é fácil. Não vale!

Paulinho, como segundo volante com obrigação de chegar mais no ataque, voltou a decepcionar. Felipão é teimoso, muito teimoso, mas não é tão burro. Fernandinho entrou no intervalo e fez de tudo. Até gol! Precisa mais o que? Defender pênalti?

Oscar é outro que deveria jogar mais. Tem futebol para brilhar sem tanta oscilação. Hulk é outro que pode perder a posição mas Felipão o adora. Não faltam opções: William, Ramires e Hernanes dariam mais consistência e dinâmica ao meio-campo. Bernard, só se for para o tudo ou nada quando o time estiver em desvantagem no placar.

Lição de casa inicial, se qualificar em primeiro,  foi cumprida com a mesma dificuldade que meu neto mais velho, o Victor,  encontra com as tarefas  da professora Silmara, do Colégio São José. Ainda é pouco!

Contra o Chile não vai ter moleza. Pior seria se precisássemos encarar a Holanda. A ex-Laranja Mecânica aprendeu a bater e a jogar taticamente fechada, além de atacar com incrível rapidez.

Robben e Van Persie são mais perigosos e imprevisíveis que os chilenos Alexis Sanches e Vargas. Ambos são fominhas. É bom lembrar que a defesa chilena é baixinha. Jogo áereo deve dar resultado

Como o esporte em questão é o futebol, pode acontecer de tudo, mas não há como negar favoritismo brasileiro. Apesar das falhas, se mantivermos a evolução gradativa temos mais possibilidades: 60% contra 40% do Chile.

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