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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Nem o Papa salva. Dá Real!

Após longo e tenebroso inverno (?), cá estou.  Pra dizer que nem o Papa Francisco vai conseguir salvar o seu San Lorenzo na decisão do Mundial Interclubes, sábado no Marrocos.

Meu ídolo, o Papa, pode orar para todos os santos imagináveis. Pode reunir cardeais, bispos, arcebispos, beatas e toda cia papal. Mãos postas e olhos aos céus, nada vai evitar uma varada.

Quem sabe, se conversar com Deus, aquele papinho de gente grande, bem ao pé-do-ouvido, o nosso Chico não consiga impedir um vexame histórico?

Como profissional e macaco velho, sei que não devia, mas ouso, até,  desconsiderar o imponderável futebol clube; aquela famosa caixinha de surpresas.

Lamento, mas não dá. San Lorenzo é fraquinho. Ontem, em jogo de Segunda Divisão, passou da semifinal na prorrogação, com extrema dificuldade.

O  Real  Madrid está anos-luz à frente do campeão da Libertadores. Além de limitado, o San Lorenzo está desfalcado. Taticamente, é um time que não se impõe nem se defende tão bem.

Não lhe falta disposição. É pouco! Não tem um grande goleiro e o miolo de zaga, além de lento, tem um problema crucial: os dois zagueiros internos são canhotos.

Por isso ficam "tortos" e têm dificuldade na cobertura. Especialmente à lateral-direita. Coincidentemente, por onde passeia o hoje melhor jogador do mundo.

Meio-campo argentino também se posiciona mal e a transição do armador é lenta, além de sem criatividade. O ataque não assusta. Poder ofensivo é restrito a estocadas esporádicas.

Moral da história: o San Lorenzo de Almagro vai jogar por uma bola. Quem sabe uma falta, um escanteio ou alguma lambança de Pepe ou Iker Casillas? Só assim...

O campeão europeu é forte, intenso e objetivo. Gosto muito do futebol do Real! É feito para propor o jogo sem medo. Programado para matar. Sistema defensivo falha pouco. Meio-campo joga por música; marca e ataca com fluidez. Kross é a fera!

Ofensivamente, o Real costuma ser avassalador. Isco e Bale até ajudam a marcar, mas são muito mais atacantes de fato, ao lado de Cristiano Ronaldo e Benzemá.

Por isso o Real tem volume e conteúdo também no ataque. Verticaliza e acelera o jogo. Chega com no mínimo quatro homens capazes de fazer o gol.

Portanto, ao San Lorenzo resta marcar, correr e rezar como nunca. Pra  perder de pouco e não repetir o vexame do Santos diante do Barcelona.

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