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sábado, 20 de março de 2010

Aidan, parquinhos e parcões

Embora carentes de melhor aprofundamento, são bem interessantes a manchete e o editorial do nosso Diario do Grande ABC de hoje.

Falar da (in)segurança nos Parques do Grande ABC é sempre assunto palpitante, sem fim. Aparentemente, também, sem solução a curto prazo. Muito há que se fazer pelos nossos espaços públicos. Especialmente no quesito garantia do cidadão.

Costumo frequentar os parques do ABC. Com mais frequência os de Santo André, onde moro. Já cansei de falar do que chamo Parque dos Sabiás, o Parque Central, também citado na matéria.

Não adianta o prefeito Aidan Ravin anunciar programas, 12 novas viaturas e contratações para a Guarda Civil Municipal. É importante, mas não o suficiente. Ainda estamos bem distantes do ideal.

A sociedade exige, com razão, maior eficiência, maior comprometimento, maior participação, maior presença e muito mais atitude. Somados a motivação, capacitação profissional e decência salarial, os itens elencados podem ajudar bastante a minimizar problema tão desgastante.

Câmeras e melhor iluminação no Parque Central são primordiais. Desde que os guardas não se limitem ao interior das bases. Desde que saiam da toca. Isso mesmo! Saiam da toca. Como já escrevi.

Segunda-feira, por exemplo, entre 18h e 19h, flagrei três grupos consumindo drogas e álcool em pontos distintos do PC. Nessa uma hora, não vi sequer uma viatura, ou mesmo moto da GCM, circulando pelo parque. De bicicleta ou a pé, nem pensar. Cansa, né?

Portanto, números não bastam. É preciso eficiência! Nos parcões e nos parquinhos. Muitas vezes, segurança caminha junto com outras valências. Manutenção de brinquedos, iluminação, capinação e roçagem fazem parte do esquema adequado.

Tudo que, enfim, aconteceu dias atrás na Praça Ourinhos, ali no campo do Ourinhos, no Jardim Alvorada. Depois de massacrantes quatro meses no matagal, eis que balanços, gangorras, gira-giras e cia reapareceram. Para a alegria do Bruno, do Victor e de todas as crianças do entorno. Só faltou faixa simbólica para reinauguração.

Da próxima vez que isso acontecer, não terei dúvidas de convidar o prefeito e a primeira-e-única-dama, Denise, a levarem seu casal de filhos para passear na selva. Afinal, não somos todos iguais.

Aidan, estava uma vergonha! Por mais que se anunciem mutirões e contratos com terceirizadas, não pode demorar tanto. Isso compromete a administração como um todo.

Aidan e a Ouvidoria


Já falei sobre Ouvidoria. Então, não vou me delongar. Extinção é sinônimo de retrocesso. Extinção significa que metade dos vereadores não se garante. Basta olhar quem quer a extinção sem apresentar argumentos convincentes.

A Ouvidoria precisa, sim, ser aperfeiçoada, desde a eleição. Transparência, imparcialidade, eficiência, distanciamento político e atenção total ao cidadão são imprescindíveis. Nada mais.

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