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sábado, 27 de março de 2010

O cidadão e o torcedor andreense

O assunto é tão velho quanto recorrente. Como tenho certa dose de teimosia, volto a tocar no assunto torcida.

Não me conformo com presença de público nos jogos do Santo André. Os números são irrisórios. Vergonhosos, até!

Como pode? Exceção ao jogo com o líder Santos, a média de torcedores no Estádio Bruno José Daniel beira apenas 1,5 mil pessoas. Torcedor fiel, que merece respeito e aplauso.

Porém, o Brunão comporta 15,5 mil torcedores. Onde estão todos os outros que se dizem andreenses? Onde está a participação popular, do cidadão? Afinal, nossa população se aproxima de 680 mil habitantes. Menos de 0,5%...

Está certo que o apelo do grandes clubes, a proximidade com a Capital, a comodidade da televisão e o desrespeito ao torcedor em questões estruturais são obstáculos impeditivos.

No entanto, não custa, hoje, os torcedores que têm no Ramalhão o segundo time comparecerem para apoiar o vice-líder, já classificado às semifinais do Paulistão.

O time está bem e tem apenas 1,5 mil testemunhas. Está mais do que na hora de o cidadão andreense ser menos preguiçoso, se envolver mais com o seu representante no futebol profissional.

Quanto o time está mal, todo mundo reclama e ignora o Santo André. Quando dá a volta por cima após um descenso traumático, o povão não comparece. Não entendo! Não aceito!

O pior é que o Ramalhão embalado não vai mais jogar diante de suas testemunhas. Partidas restantes da fase classificatória e semifinais não serão no Brunão. O torcedor ausente não merece o bom time que tem. É uma pena!

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