"Sem Messi, esquece!" Quando o Barcelona caiu de quatro em Munique esta foi a última frase da coluna deste caipira metido a besta. Não precisava ser bidu.
Mais uma vez, hoje, agora em casa, diante de 95 mil espectadores, o (ainda) melhor time do mundo perdeu de 3 a 0. Melhor... quando tem Messi.
Sem o gênio argentino, o Barcelona foi, de novo, um time comum. Messidependência pura! Sem seu centro de gravidade, nem mesmo estrelas de primeira grandeza como Iniesta, Xavi e Fàbregas conseguem brilhar.
Barcelona foi engolido. Tática, técnica e fisicamente. Não teve forças nem futebol para se impor diante de um Bayern inteligente, maduro, aplicado e ousado, sem medo. Lógico que, tudo isso, respaldado pelos 4 a 0 do primeiro jogo.
Gols de Robben, Piquè (contra) e Muller ( 7 a 0 no placar agregado) levam o campeão alemão à decisão da Liga dos Campeões da Europa, dia 25 em Wembley, contra o não menos forte Borússia Dortmund.
Duas certezas: o campeão será um time alemão e a final inédita tem tudo para ser uma briga de cachorro grande. Em campo, dois times que não especulam. Simplesmente, jogam. Coletiva e individualmente.
Quanto ao grande Barcelona, não tem saída. Chega ao fim uma dinastia, mesmo que ainda não se conheça o novo "rei". É hora de reciclar, de repensar, de contratar. E de admitir que não mais assusta quem ousa jogar de igual pra igual.
Assim foi com o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha, o Cruzeiro de Tostão, o Inter de Falcão, o Palmeiras de Ademir da Guia, o Flamengo de Zico, o São Paulo de Gérson...
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