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quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Grana, a grana, o Brunão e o Nanasa

Ao contrário  de Aidan Ravin, seu antecessor, Carlos Grana tem dedicado olhar respeitoso ao Estádio Bruno Daniel. Bem diferente do ex-prefeito, falastrão por excelência e sem o mínimo compromisso com a palavra empenhada. O atual pelo menos tem dado o pontapé inicial para cumprir promessas de campanha.

Enquanto o Prefeito Inimigo do Esporte cansou de dar as costas e ignorar o estádio e o futebol profissional da cidade, o atual acaba de assinar  ordem de serviço para ampliar o Brunão.

Ampliar soa como força de expressão.  A construção de nova arquibancada -- ainda sem cobertura e iluminação -- com 4 mil lugares substitui a demolida e não reerguida por Aidan. Era de se esperar.

Retomada das obras vai custar, inicialmente, perto de R$ 3 milhões, oriundos do Tesouro Municipal. Previsão de custo  total, com iluminação e cobertura, chega a R$ 30 milhões, sendo que R$ 13 milhões devem vir da Agência Paulista de Desenvolvimento, do Governo Estadual. Restante depende de parcerias.

Sem dúvida, ponto positivo para o novo prefeito. Agora, como se trata de político, é bom esperar pelo andamento das obras e pela conclusão. Por enquanto, arena multiuso pensando na Copa do Mundo de 2014, sem iniciativa privada, é utopia. Conversa fiada.

Por falar em conversa fiada, bem que o amigo de Lula ( aquele que nunca sabe de nada que não lhe seja favorável)   poderia, emergencialmente,  ter  atitude semelhante em relação ao Nanasa (Núcleo de Apoio à Natação Adaptada de Santo André), cujas aulas  a pessoas com deficiência estão suspensas.

Se, orçados ou não, o Tesouro Municipal disponibiliza R$ 3 milhões para iniciar a reforma do Brunão, por que não pode fazer o mesmo para manter as atividades dos alunos do Nanasa, cujo projeto depende de menos de R$ 1 milhão?  

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