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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A gigante Metodista sobra e é hepta nacional

O sonho do hepta virou realidade! O forte handebol feminino da Metodista/São Bernardo manteve a hegemonia  na Liga Nacional.

Agora há pouco, em Concórdia, a Metodista precisava do empate para ganhar o sétimo título consecutivo. Mas sobrou em quadra no segundo tempo e venceu o  time catarinense por 22 a 20.

Mais uma vez com boas atuações da ponta-direita Agda, da cengtral Amanda e da goleira Jéssica, Concórdia ganhou o primeiro tempo por 11 a 8.

Principalmente porque  executou a transição com qualidade e velocidade. Apesar do equilíbrio, os contra-ataques da UNC/Concórdia foram mortais.  Mais uma vez, a goleira Ariadne apareceu bem, mas não faz milagre full time.

Além disso, a defesa 6/0 do adversário dificultou a conclusão eficiente das ações ofensivas da Metodista. Intensidade, volume e arremessos de fora das meninas de Eduardo Carlone morriam nas defesas de Jéssica.

O time de Alexandre Schneider tentou iniciar o segundo tempo com o mesmo posicionamento defensivo e igual aproveitamento nos contragolpes sustentados. Só não esperava que a Metodista se agigantasse e subisse tanto de produção.  

Para  buscar ao menos o empate, a Metodista arriscou mais, errou menos e defendeu muito mais forte ( 5/1), com uma aplicação invejável. Tanto que diminuiu a diferença para um gol em apenas  três minutos. E aos 10 já estava na frente, com 14 a 13, e o título na mão.

Amanda, que antes tinha liberdade para arremessar de fora, foi marcada mais de perto, individualmente, e Concórdia sentiu. Tanto quanto acusou a marcação ostensiva da Metodista -- Taíra entrou muito bem no ataque -- e passou a errar passes e  precipitar arremessos.

Aos 12 minutos já estava 17 a 13 para a Metodista. Abalada, nervosa e, para piorar, em inferioridade numérica, Concórdia se esforçava mas continuava errando tudo.  Ou quase tudo. Especialmente porque esbarrava nas virtudes do time de São Bernardo.

Aos 17 minutos estava  18 a 16 para a Metodista, quando a superioridade numérica -- dois minutos de exclusão para Taíra --  passou a ser de Concórdia, que pouco aproveitou.  Já com Taíra de volta, aos 23 minutos estava 19 a 16.

Nos sete minutos finais, a Metodista manteve a agressividade defensiva,  quebrou o ritmo da boa equipe catarinense, administrou o resultado e fechou com dois gols de vantagem: 22 a 20. 

Destaques individuais para Célia, Taíra, Adriana e Ariadne.  No coletivo, nota 10 pela determinação, pela valentia e pela aplicação tática.

Conquista  do hepta não só é merecida como vem coroar um trabalho pleno -- da inserção social e da base da pirâmide ao alto rendimento --, alicerçado em competência, profissionalismo e comprometimento de dirigentes, comissão técnica e jogadoras.

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