O 0 a 0 de agora há pouco em Madri foi bem melhor para o visitante Chelsea do que para o Atlético de Madri.
No jogo de volta, em Londres, o Chelsea acredita ter maiores possibilidades de se impor diante do seu torcedor e chegar novamente à final da Liga dos Campeões da Europa.
Ao Atlético faltaram criatividade, maior sentido de penetração e competência nas finalizações. Determinação, intensidade, volume de jogo, posse de bola, marcação ostensiva, troca de passes, ousadia e cruzamentos laterais, nada foi suficiente para chegar ao gol.
Time espanhol foi superior, especialmente no segundo tempo, mas incapaz de superar ingleses -- recheados de brasileiros -- postados num 4-5-1 eficientíssimo. Taticamente perfeito. Apenas Torres ficava à frente, apostando naquela bola lotérica, no contragolpe fatal.
Sistema defensivo montado por José Mourinho -- uma verdadeira muralha -- mantinha quatro zagueiros fixos, três volantes -- Lampard, David Luiz e Mikel -- e dois falsos atacantes, já que Ramires e William marcavam as subidas dos laterais espanhóis.
Mesmo abdicando estrategicamente do ataque, o Chelsea teve o mérito de se defender com sabedoria com o objetivo de decidir em casa. Mesmo abusando da agressividade, o Atlético não teve competência para fazer gol.
Amanhã, também em Madri, o Real do lesionado Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, recebe o poderoso Bayern de Munique, atual campeão mundial. Tem tudo para ser um jogão. Sem favoritismo.
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