Mais uma vez, o futebol-arte do Barcelona ficou pelo caminho na Liga dos Campeões da Europa.
Mais uma vez, a plasticidade e a técnica de um dos melhores times do mundo foram engolidas pela determinação e pela aplicação tática de um adversário operário, que confiou numa missão quase impossível.
De novo, o desfile de individualidades de grandeza estelar foi ofuscado pela força do coletivo. De novo, agora há pouco em Madrid, o futebol mostrou por que é apaixonante. Nem sempre ganha o melhor.
Com méritos, o guerreiro Atlético de Madrid venceu o Barcelona de Messi, Neymar, Iniesta e cia bela por 1 a 0 e está nas semifinais da Liga ao lado de Real Madrid, Chelsea e do atual campeão Bayern de Munique.
Primeiro tempo do time madrilenho foi primoroso. Jogou, pressionou, marcou de forma ostensiva e não deixou o Barcelona respirar e tampouco criar. Ousou como poucos e se entregou como se já fosse uma decisão de título.
Além do gol de Koke, logo aos cinco minutos, o Atlético mandou três bolas na trave, enquanto que o Barcelona só chegou duas vezes com Messi, que não brilhou.
Segundo tempo foi diferente. Barcelona foi melhor, mais agressivo e teve pelo menos três bons momentos de gol, os principais deles com Neymar. Faltou objetividade!
Em vantagem, Atlético preferiu recuar o bloco defensivo com duas linhas de quatro e apostar num contra-ataque fatal que foi armado mas não concretizado com êxito.
Mesmo dominado, o time de Simeoni mostrou consciência e determinação táticas; não se desorganizou. Foi um exemplo de dedicação e confiança do que é capaz.
Quarenta anos depois, o Atlético está numa semifinal cujos jogos serão definidos por sorteio, nexta sexta-feira de manhã.
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