Seguidores

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Nem a força da torcida salvou o Azulão. Que pena!

Nem mesmo a participação efetiva do torcedor salvou o São Caetano da derrota de 1 a 0 para o líder Vasco. Mais de 4.4 mil pagantes estiveram no Anacleto Campanella, mas o destino quis que Elton, emprestado pelo Azulão, fizesse o gol do Vasco aos 40 minutos do segundo tempo.

Quase sempre criticada e menosprezada, a torcida do São Caetano fez bonito. Gritou e incentivou o time do começo ao fim. A do Vasco, também em bom número, não deixou por menos.

Público total foi quse três vezes a média do Santo André no Bruno Daniel. Detalhe é que um disputa a elite nacional e o outro a Série B. Vibração do torcedor de São Caetano também foi superior ao que se tem visto no Brunão. Como fica pra quem não se cansa de tirar o sarro dos vizinhos?

Duelo de gigantes no bom jogo de ontem foi protagonizado por Adriano, o melhor marcador do São Caetano, contra o sempre perigoso Carlos Alberto, principal arma do Vasco para chegar com constância e contundência ao gol de Luís.

Elton teve poucas chances diante de Marcelo Batatais e Anderson Marques, mas quando deram espaço e a zaga interna ficou desprotegida o moço não perdoou. Fez um belo gol e calou o torcedor do Azulão por alguns segundos.

Apesar da intensa marcação de parte a parte e do alto número de passes errados e bolas perdidas no meio de campo -- principalmente do São Caetano, com Eduardo Ramos e Xuxa --, o jogo foi equilibrado e eletrizante. Foram poucas finalizações e raras defesas difíceis dos goleiros, mas ninguém abdicou de atacar e se aplicar.

Expulsão do quarto-zagueiro Anderson Marques, aos 20 minutos do segundo tempo foi crucial para o Vasco se tornar ainda mais ofensivo e perigoso. Técnico Dorival Júnior adiantou o meio-campo, liberou os laterais e colocou Adriano mais próximo de Elton. Daí para a vitória foi questão de tempo, embora o São Caetano não tivesse recuado e se acovardado. Afinal, precisava da vitória para encostar no sonhado G-4.

Antonio Carlos viu o jogo da arquibancada e deve ter ficado desesperado. Entre tantos outros, falha de Xuxa propiciou o contra-ataque que provocou a expulsão de Anderson Marques e erro de passe de Adriano, no ataque, levou ao gol. Faltou cobertura na esquerda, nas costas de Roger, por onde Ramon apareceu para cruzar.

Com seis pontos atrás do quarto colocado, o Ceará, o São Caetano só não pode se desesperar. Ainda são 42 pontos em disputa e o time tem condições de chegar. Se ficar para 2010, tudo leva a crer que será muito mais difícil. É só reparar nos ameaçados da Série A. Reação deve começar diante da Ponte, que, em casa, sempre é páreo duro.


De Primeira


* O tradicional Esporte está voltando. Promessa dos dirigentes do Esporte Clube São Bernardo de tantas glórias e tradições é retornar no ano que vem, na Segunda Divisão. César Franco de Morais seria o técnico, Luiz Pressutti o preparador físico e o companheiro Jurandir Martins o diretor de Futebol. Lógico que a família Cheidde está à frente de tudo. É esperar pra ver. Vamos torcer.

* Carregado de méritos, o companheiro Ademir Medici recebeu o título de cidadão andreense ontem à noite na Câmara de Santo André. Além de corintiano dos bons, Ademir é sinônimo de memória e respeito à história do Grande ABC. Continua viva sua boa sugestão de uma homenagem a Piolim, Oberdan Catani e Begliomini, ligados ao Grande ABC e que jogaram juntos na Seleção Brasileira. Um singela placa de bronze no saguão do Estádio Bruno Daniel cairia bem para os ex-jogadores de São Paulo, Palmeiras e Corinthians.

* Parque Celso Daniel continua sem as demarções de distância referentes a 600 e 700 metros. Além disso, acho que a distância de 0 a 100 não está correta. Bloquetes de concentro são mesmo a melhor alternativa, como se viu o Parque Central. Ficou legal, Mineirinho! Por falar em Parque Central -- o meu Parque dos Sabiás --, Guardas Civis Municipais raramente saem da toca para passear pelos cantos do Parque Celso Daniel. Quando acontecer o pior, não adianta reclamar. Há exceções, lógico!

* Campeoníssimo da Maratona de Nova York e da São Silvestre, Marilson Gomes estava lá no PCD hoje de manhã para treinar. Lamentou a derrota do São Caetano. Ele viu o jogo ao lado da esposa Juliana, também ícone do esporte nacional e medalhista no Pan de 2007.

* Ao lado do maridão João Márcio, a não menos importante e famosa Fofão também esteve no Campanella. Campeã olímpica de vôlei -- além de outros inúmeros títulos --, não deu sorte, mas mostrou o carisma e a simpatia de sempre ao ser reconhecida pelos torcedores.

* Muitas vezes reclamamos do nosso futebol. Especialmente quando um time se limita à defesa. O quê dizer, então, da tetracampeã italiana, Inter de Milão, que, jogando em casa, se apequenou diante do forte mas não imbatível Barcelona? A Copa dos Campeões da Europa também tem seus momentos de covardia. A Inter raramente chegou ao gol e teve 34% e posse de bola, contra 66% do equipe espanhola. Só que a covardia de um campeão é muita mais doída!

Nenhum comentário:

Postar um comentário