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sexta-feira, 8 de março de 2013

Marta sabe onde pisa e do quê fala? Tomara!

Série de entrevistas do Diario do Grande ABC com  secretários e diretores de Esporte do Grande ABC tem sido interessante.

Talvez os dirigentes pudessem ser um pouco mais questionados, emparedados, até, para provarem que ao menos sabem do que estão falando. Mas, pra começar, tá bom.

Tomara que, com o passar do tempo, nossos companheiros  cobrem com responsabilidade, mostrem os erros e  o caminho correto se os dirigentes abusarem da incompetência.

Por falar de abuso, entrevista de Marta Sobral, segunda-feira, me causou certa estranheza. Não pelas "declarações", mas pelas respostas escolhidas a dedo. Com certeza, escritas a pelo menos 12 mãos.

Isso mesmo: no mínimo12 mãos! Ao contrário de outros comandantes do Esporte, neste quesito Marta Sobral começa mal ao não responder de forma direta, pessoal, mesmo que estivesse protegida por assessores.

Sem conhecimento de causa e ainda sem familiaridade com todas as coisas de um esporte andreense em decadência, o que é perdoável, nossa grande jogadora de basquete não foi pro rebote.

Claramente, nossa pivô entregou a tarefa de responder às perguntas do DGABC a asseclas de competência profissional e esportiva duvidosa. Podem entender de politicagem e puxa-saquismo...

Marta está chegando. Precisa tomar pé da situação para não cair do cavalo. Está no meio de ratos espertos,  prontos para tomar conta do queijo.

Repito o que já escrevi há algum tempo: se Marta não se impuser, não escolher as pessoas certas para os lugares certos, vai ser engolidada pela cartilha de acertos e compensações políticas. Cuidado!

Seus asseclas  escrevem com os olhos nos Jogos Olímpicos (2016) e na Copa do Mundo de Futebol (2014). Grande reforma no Estádio Bruno Daniel e mais uma no Complexo Esportivo Pedro Dell'Antonia não deveriam ser prioridades.

Respostas detalhadas, elaboradas, sem titubeios e sem questionamentos,  são do Gabinete e da Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Será que precisa? Lógico que não! Pelo menos agora.

Resgatar o esporte andreense faz parte do  plano de governo de qualquer político mais bobinho, juvenil. Só que ninguém faz nada de concreto.

Sem investimento -- o orçamento do esporte de Santo André continua sendo pífio --, sem parceria, sem comprometimento e sem competência não se chega a lugar algum, cara Marta!

Por sinal, a secretaria de Esporte e Lazer ainda não é realidade. Prefeito não pode simplesmente passar por cima da Câmara sem pensar nas consequências  financeiras. 

Centros de Iniciação no Esporte, programa do Governo Federal, se passarem de conversa mole, significariam bom recomeço. Periferia não pode mesmo ser esquecida.

Assim como a iniciação esportiva, a valorização da base deve ser exercitada em todos os espaços públicos. E disso Marta entende bem. Se não olhar para a criança com carinho, vai  olhar pra quem?

Também vai ter de estar atenta aos eventos envolvendo adolescentes, jovens e idosos, e para os programas de inserção social voltados aos deficientes.

Alto rendimento não pode ser esquecido, mas custa caro e  não é prioridade. Só não pode ser esquecido e desrespeitado. Devagar com o andor! Muito trabalho, mas sem promessas de parcerias cada vez mais difíceis.

Futebol amador é outro segmento importante. Desde que os campos distritais sejam cuidados e sua utilização regulamentada sem viés político-partidário. Verba específica deve existir, mas com rigidez na distribuição e na fiscalização de atos e espaços.

Tomara, mesmo, que Marta não seja engolida por ratos em forma de gente (mesquinha, traiçoeira). E que na próxima entrevista nossa grande pivô apareça de cara limpa, com informações consistentes e promessas condizentes.

Por favor, Marta, pelo esporte, ganhe esse rebote.             

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