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quinta-feira, 21 de março de 2013

Tigre não brilha e perde do líder

Invencibilidade de cinco jogos do São Bernardo no Paulistão já era! Após dois empates e três vitórias que o tiraram da zona de rebaixamento, o Tigre perdeu de 2 a 1 do líder São Paulo.

Mais de 12 mil pessoas viram um bom jogo ontem à noite no Primeiro de Maio. Mais pelo desempenho do São Paulo do que pelo apenas razoável futebol do anfitrião.

São Paulo teve mais volume, mais intensidade, mais domínio, mais técnica, mais disposição, mais ofensividade e mais velocidade. Enfim, mais competitividade e mais futebol.

Foi melhor, também, porque desta vez o 4-4-2 funcionou. Meio-campo móvel, mesmo sem cão-de-guarda e com dois meias acesos e com bom toque de bola (Jadson e Ganso), foi fundamental para fazer o futebol fluir e não deixar o adversário jogar à vontade. Principalmente nos 25 minutos iniciais e depois, no segundo tempo.

Num 4-3-3, alterado para 4-4-2 no segundo tempo, com a entrada de Michael no lugar do apagado André Luiz, o São Bernardo  equilibrou depois do empate (Denilson, contra, após escanteio de Bady, aos 24 minutos). Jogo ficou melhor, mais franco.

Na  primeira etapa, além do gol de  Luís Fabiano -- Jadson ganhou duas divididas antes do cruzamento de Wallysson -- , o time do competente mas contestado Ney Franco teve duas bolas oportunidades (pouco pra quem dominava), contra três do Tigre quando acordado.

Na segunda, com toque de bola rápido e envolvente,  o líder criou muito mais e chegou com Jadson, Rodrigo Caio, Carleto, Ganso, Luís Fabiano e Aloísio antes de fazer justiça e desempatar aos 36 minutos.

Paradoxalmente, com os dois laterais no ataque e em posições trocadas. Da direita, Carleto cruzou no segundo pau para Rodrigo Caio subir de cabeça, após falha do bom goleiro Wilson Júnior.

Antes dominado, acuado, marcando mal, com volantes sobrecarregados e apostando num contragolpe em velocidade  pela esquerda ou numa das arrancadas de Régis pela ala direita, o São Bernardo reagiu mais na base da voluntariedade.

Time de Wagner Lopes ousou, foi ao ataque, quase sempre pela esquerda, e   ameaçou com Gil (Rogério Ceni salvou) e Fernando Baiano, que, sozinho, cabeceou pra fora no último minuto.

Pouco mas até aceitável diante de um time forte, que, não por acaso, lidera o Paulistão. Tigre, que joga sábado em Penápolis, está em 11º com 15 pontos ganhos, seis acima da zona de rebaixamento e seis abaixo do G-8 que se classifica.        

 

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