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domingo, 10 de março de 2013

Tigre: quando humildade é sinônimo de vitória

O São Bernardo ganhou do Linense por 2 a 0, agora há pouco no Primeiro de Maio, e, finalmente, deixou a incômoda zona de rebaixamento do Paulistão.

Por que venceu? Porque voltou a jogar com a humildade após cansar de dar murro em ponta de faca e partir pra cima de qualquer adversário que visse pela frente.

Ousadia sem as devidas precauções  defensivas levou o Tigre pro buraco da degola. Cuidados na defesa, muita determinação na marcação e contra-ataques em velocidade levaram a equipe a respirar pela primeira vez no campeonato.

Time de Wagner Lopes alternou o 4-2-3-1 para defender com o 4-3-3 na hora de atacar. Permitiu o domínio de um Linense (4-5-1) com bom toque de bola mas sem objetividade na penetração e nas raras conclusões.

No primeiro tempo, o  Linense tinha a posse de bola e o São Bernardo, com zagueiros e volantes fixos,  esperava o momento certo para o contragolpe.

Foi o que aconteceu aos 25 minutos,  quando Dudu roubou a bola de Lenilson no meio-campo e tocou para Fernando Baiano pela direita.  Cruzamento encontrou Bady, que, da entrada da área, acertou belo chute no ângulo direito: 1 a 0.    

Daí até o final do primeiro tempo, pouco mudou. O Linense perdeu um pouco de ritmo e não teve ousadia. Por isso o Tigre não encontrou espaços para contra-atacar. Nem precisava.

No segundo tempo, mesmo prendendo os volantes Dudu e Daniel Pereira, o São Bernardo voltou com mais volume de jogo e maior presença ofensiva.

Surpresa agradável. Mas quem chegou duas vezes com perigo foi o Linense, com Fausto e Gilsinho (bela defesa de Wilson Júnior).

Aos 20 minutos, Wagner Lopes mudou o esquema. Ao colocar outro volante, Gleidson, no lugar do atacante Ricardinho, armou o time num 4-3-1-2. Por isso o Linense foi dominado e chegou ainda menos.

O golpe fatal do Tigre aconteceu de novo em contra-ataque, aos 38 minutos, com os dois atacantes: Fernando Baiano tocou para Gil na esquerda e foi pra área para concluir o cruzamento depois da furada do zagueirão.

Vitória justa diante de um time ajustado, que continua brigando pela vaga mas não teve objetividade nem juízo. Foi pego no contrapé por um São Bernardo, que, felizmente, parou de pensar que joga mais do que a realidade mostra.

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