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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dunga não tem postura de campeão

Dunga foi um bom volante. Apesar de colecionar críticos contumazes devido à visível limitação técnica, esse gaúcho bom de briga nunca deixou de se matar na proteção a zagueiros nem sempre dotados de qualidades razoáveis. Também já carregou o piano pra muito armador tocar com categoria.


Pra mim, como zagueiro limitado, sempre foi bom jogar com a proteção de um limpador de para-brisas exemplar. Era o caso de Dunga. Execrado na Copa de 90, na famosa era Dunga, voltou como campeão em 94. Não precisava ser brilhante. Exalava transpiração e garra. Errava muitos passes, mas corria o tempo todo.


Pois é... Hoje Dunga é o escolhido. É o cara! É o ex-capitão que ganhou como presentinho o cargo de técnico da Seleção Brasileira. Diziam que serviria apenas para limpar a área para o zagueiro Felipão. Esquentaria o banco para o xerife campeão de 2002 assumir novamente a cabeça da família Escolari.



Como Dunga colecionou bons resultados, foi ficando. Seus números à frente da Seleção são inquestionáveis. Daí para o moço ganhar ainda mais poder foi um pulinho. Só que Dunga não se cansa de dar mostras de que não sabe lidar com o poder.


Lamento, mas virou um ditadorzinho de merda! Isso mesmo! Parece que é dono do mundo. Pensa que pode tudo! Está para a Seleção assim como Lula está para o governo brasileiro. Lula se julga dono do Brasil e meeiro do mundo. Como Dunga com a nossa Seleção. Ambos se julgam donos da verdade. É o maldito poder!


Agora dá perceber aonde Dunga quer chegar. Rancoroso, vingativo, irônico, debochado, desafiador, nervosão, mal-educado, o guerreiro exemplar virou cavaleiro vingador. Dias atrás, disse ter uma memória de elefante.


Ficou claro que é um cidadão seletivo e vingativo. Que marca as pessoas até chegar o momento de devorar um prato que se come frio. Frio e com rancor, com ódio nos olhos, no tom das palavras. Que pena, todo-poderoso!


Agredir verbalmente Imprensa, trio de arbitragem e jogadores adversários -- E NÃO É DE AGORA - é demonstração sintomática de despreparo emocional para ocupar cargo de tamanha importância. É assim que o mundo tem visto e analisado a postura de um brasileiro chamado Dunga.


Já imaginaram se o bronco ganha uma Copa do Mundo também como técnico? Ninguém vai suportar. Quase 200 milhões de brasileiros terão de reverenciá-lo para o resto da vida. Os súditos serão obrigados a saudá-lo de joelhos. Ave, novo Deus! Assim como Maradona, terá igreja própria: Igreja Universal do Reino de Dunga.


Pela prepotência de Dunga, a partir de hoje assumo de vez a neutralidade em relação à Seleção Brasileira. Paixão futebolística, só mesmo pelo Corinthians. Vou torcer pelo bom futebol. Se o Brasil merecer, até aplaudo. Se perder, que se lasque!Passo a ver jogo da Argentina, da Holanda, da Alemanha, da Espanha...


Quanto a Dunga, não tem postura de campeão. É um profissional com conduta de amador irresponsável. Meus aplausos para um guerreiro humilde serão eternos. Já minha indiferença por um ditadorzinho vingativo... Tomara seja efêmera, passageira, sem a mesquinhez de uma vingança alimentada por gente pequena, comprometida com o próprio umbigo.

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