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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Handebol-emoção. Que vitória! Que gol!

Ufa! Que jogo! Dramático! Emocionante! Maluco! Histórico!Com gol na  última saída de bola. Golaço, diga-se, por cobertura. Faltando quatro segundos para o final.

Calma aí! O jogo não foi de futebol. Nem era decisão de Copa do Mundo. A saída não foi do meio do campo. O gol não foi nos acréscimos. A pintura não foi de Neymar nem Messi. Nem de pé. Nem de cabeça. Gol de mão. E não foi de Maradona.

Afinal, meus amigos, handebol se joga com as mãos. E desta vez a mão santa não foi de Oscar, do basquete. Foi a direita da heroína pivô Dara, uma das veteranas da Seleção Brasileira que tenta o bicampeonato no Mundial da Dinamarca.

Jogo de encerramento da fase classificatória terminou agora há pouco em Kolding. Nossas meninas de ouro ganharam da França de 21 a 20 ( 11 a 9 no primeiro tempo) após passar à frente em sete metros aproveitado por Célia (Metodista) no minuto derradeiro, mas permitir o empate da goleira-linha ( como no futsal) quando faltavam 10 segundos.

Só que a  forte França, sem goleira de fato, se preocupou em comemorar a igualdade que lhe daria a liderança do grupo e acabou tomando gol por cobertura. A bola de Dara viajou e entrou quando faltavam apenas quatro segundos.

Como primeiro da Grupo C, agora o Brasil enfrenta a quarta colocada do D, a Romênia. No comparativo de forças, romenas estão um degrau abaixo de Noruega e Espanha, que também poderiam ser nossas adversárias.

Jogo de hoje mostrou um Brasil melhor do que nos anteriores, embora tenha caído um pouco de produção nos 15 minutos finais, quando Ana Paula,  Deonise e Duda precisaram descansar e as francesas chegaram a passar à frente no placar.

Briga foi mesmo de cachorro grande. Time francês marca muito forte, de forma agressiva. Chega a passar do limite no contato direto. Brasileiras também marcaram e jogaram com mais determinação. Tivemos raros momentos de desconcentração, quando vantagem no placar estava ameaçada.

Sem municiar as pontas Alexandra e Fernanda com a constância necessária para fugir do quase intransponível bloqueio central e sem tanto sucesso nas penetrações e nos arremessos de Duda e Deonise, a Seleção Brasileira contou com atuação impecável da  central Ana Paula, uma liderança indiscutível dentro e fora da quadra.

Foi um jogo dramático. Uma vitória justa. Um gol antológico. Que pode até não valer nada, mas já entrou para a história. Estamos no caminho certo.  Nada  vai ser fácil!

Que venha a Romênia no mata-mata! Só pra lembrar: São Bernardo ainda é a capital nacional do handebol.

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