O domingo foi um pouco diferente. Afinal, sem Campeonato Brasileiro de Futebol, é muito chato. Sem Corinthians, a coisa fica pior ainda.
Mas o dia foi bem interessante para o esporte mundial. Afinal, o Barcelona passeou, deu show em Yokohama e enfiou 3 a 0 no River Plate, conquistando o título do Mundial Interclubes de Futebol pela terceira vez ( 2009, 2011 e 2015).
À tarde, agorinha, na Dinamarca, a seleção feminina da Noruega também passeou; deu outra aula de handebol, atropelou a Holanda ( 31 a 23) e conquistou o Mundial (1999, 2011 e 2015).
Se de manhã o show saiu dos pés de Messi, Suárez e Iniesta -- ainda lesionado, Neymar não brilhou mas participou de dois gols -- à tarde o brilho ficou por conta das mãos de Mork, Loke, Harrem e Grimsbo.
De manhã, no Japão, o River Plate não passou de mero coadjuvante. Foi dominado mas pelo menos marcou de forma ostensiva no primeiro tempo, quando tomou o gol de Messi aos 35 minutos.
No segundo, cansou, afrouxou a marcação e levou um passeio e mais dois gols de Suárez. Placar moral seria pelo menos 5 a 0. Bravo só fez duas defesas difíceis.
À tarde, na Dinamarca, a aula foi da favorita. Seis vezes campeã europeia e bi olímpica, a Noruega foi quase perfeita nos primeiros 30 minutos -- 20 a 9. Aproveitamento de 62%, contra 29%.
Com grande atuação ofensiva -- velocidade, precisão nos arremessos, leque de opções e jogo coletivo -- e um paredão defensivo, com destaque para quatro defesas muito difíceis da goleira Grimsbo, a Noruega deitou e rolou.
Até então invicta, a Holanda ficou longe do apresentado antes da decisão. Defendeu sem a costumeira regularidade e atacou de forma precipitada. Por isso a extravagante diferença de 11 gols na primeira etapa.
Holanda até que voltou melhor no segundo tempo -- entre o quinto e o 22º minuto -- quando marcou melhor, com mais agressividade, atacou com consciência e diminuiu a diferença para cinco gols.
Pura ilusão! Mesmo sem a mesma concentração e a mesma performance do primeiro tempo, a Noruega voltou a se impor nos oito minutos finais e abriu oito gols. Tanto que seu aproveitamento foi de 52%, contra 39% das meninas laranjas.
Título justo para as favoritas e fortíssimas candidatas à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Vice com méritos para uma Holanda que chegou como zebra e saiu aplaudida.
Romênia ficou em terceiro lugar ao fazer 31 a 22 na Polônia, o que definiu a seleção brasileira como 10ª colocada no Mundial. Nossa menina de ouro, Duda Amorim, recebeu premiação como melhor jogadora do mundo na temporada 2014/2015.
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