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sábado, 29 de setembro de 2012

O CQC, o Brunão e o boi fujão

Parece brincadeira de mau gosto, mas não é! Prometo não me delongar. Mesmo porque, o assunto já cansou.

É o fim da picada a liberação do Estádio Bruno José Daniel deixar o nosso quintal para ganhar cores em cadeia nacional.

É absurdo, em vez de fatos relevantes, positivos, de Santo André, inclusive  do esporte, assistirmos a Rede Bandeirantes cobrando, com razão,  mazelas e omissões de pseudo-autoridades municipais.

Questionada e pressionada pela denúncia do programa CQC, a Prefeitura fez de tudo para não precisar responder. Dizem que tentou, até na Justiça, evitar que o programa fosse ao ar.

Ridículo, prefeitão! Tão ridículo quanto colocarem o desinformado secretário de Comunicação, Alexssander Soares, para explicar o inexplicável, o injustificável.

Pessoal do CQC esteve no Bruno Daniel no jogo contra o Brasiliense ( um 3 a 0 vexatório), mas o programa que mancha ainda mais a imagem do Município e fere a auto-estima do cidadão andreense só foi ao ar nesta segunda-feira.

Sobrou para alguém menos culpado porque Aidan Ravin, mais uma vez, assim como nos debates políticos, pipocou. Teve medo de se expor, correu da raia.  Como um marruá,  se portou como boi fujão. 

Assim como podem ser rotulados de fujões ou escorregadios o secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (Carlos Roberto Panini) e o diretor de Esportes (Almir Padalino).

Ou será que os dois homens públicos, que, pelos cargos, devem ter conhecimento de tudo que acontece no setor, foram proibidos pelo prefeitão de se manifestar? Não duvido! Tem a ver com a personalidade do prefeito Inimigo do Esporte.

Talvez também seja inimigo da responsabilidade, da verdade, do diálogo franco, da competência, da transparência, do contraditório... Por isso sobrou para o secretário de Comunicação anunciar a tardia liberação do Brunão para dentro de três semanas.

Cuidado! Não é bom dar como certeza. Pode ser mais uma cascata. Anúncio não é garantia de que contra o Duque de Caxias, dia  20 de outubro, o torcedor vai mesmo, finalmente, voltar a  ver o Santo André jogar.

Sem bem que, com ou sem o calor das arquibancadas, as perspectivas não são nada promissoras. Após a derrota de ontem em Itápolis ( 2 a 1 para o Oeste) o Ramalhão continua muito ameaçado de rebaixamento.

Ainda tem quatro jogos. São 12 pontos a disputar contra Tupi, Caxias, Duque de Caxias e Macaé. O time mineiro é candidatíssimo à degola. Os demais brigam pelo acesso.

Portanto, pra quem está a apenas um ponto da zona de degola, a coisa ainda está preta. Risco de descenso é altíssimo.

E o prefeitão é, sim, um dos maiores culpados. Mas não é o único. Não é dirigente e não faz gol. Incompetência dos gestores do futebol andreense também é abusiva.


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