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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Bater em bêbado é covardia! E apanhar?

Que situação!!! Dizem que bater em bêbado é covardia. E é! E se apanhar? Sinônimo de fraqueza, frouxidão. É o fim da picada, né?  Então, é melhor evitar atrito com quem tomou umas a mais.

Assim poderia fazer a Confederação Brasileira de Futebol. Mas não! Nossos dirigentes marcaram mais um amistoso caça-níquel, que não acrescenta nada para avaliar a Seleção Brasileira com vistas à Copa das Confederações e à Copa do Mundo.

A goleada de 6 a 0 sobre a frágil seleção do Iraque, agora há pouco em Malmoe, na Suécia,  foi o retrato do que acontece quando se bate em mamado. Tanto que o goleiro do Brasil -- Diego Alves, né? -- não fez sequer uma defesa difícil. Lá poderia estar um cone.

Sem essa de dizer que o "treino" foi importante; que Kaká e cia brilharam; que o jogador do Real Madrid está de volta (Galvão Bueno) e deve ser titular ( opinião de Casagrande).

Não serve de parâmetro e fim de papo. Nosso goleiro ( poderia ser Diego Cavalieri) não foi testado, nossos zagueiros internos e laterais muito menos. O ataque do Santo André daria muito mais trabalho.

Embora eu goste da formação com Paulinho e Ramires, nossos volantes passearam o tempo todo. Os meias, Oscar e Kaká, brincaram de dois-toques e fizeram até gols. Hulk e Neymar também. Se quisessem, ajudariam a ampliar o passeio.

Amistoso serviu no máximo para dar ritmo de jogo e oportunidade a Kaká. Teste mesmo seria contra os titulares da Argentina, da Alemanha, da Inglaterra, da Holanda, da Espanha,  do Uruguai, da Itália...

Aí sim! Se o Brasil ganhar, provavelmente será com méritos e passando por dificuldades. Se empatar, faz parte. Se perder, ninguém poderá dizer que apanhou de um bêbado, incapaz de fazer mal a uma barata.

Mesmo sem centroavante de ofício (Luís Fabiano, se estiver em forma, sem lesão), o time de Mano Menezes ("jogamos bem") bateu num bêbado, num coitado que não parava em pé. A Seleção de Zico é juvenil;  uma piada. Só chega na Copa de o Galinho de Quintino fizer milagre.

Que o torcedor não se iluda. China, Iraque, África do Sul e cia ainda não são parâmetros para se avaliar quem tem condições de vestir a camisa da Seleção Brasileira. Quero ver matar o leão, não os filhotes indefesos.   

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