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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

São Caetano: empate com sabor de vitória

São Caetano do importante 0 a 0 de ontem em Joinville foi humilde e pragmático. Simples assim! Por isso não corre o risco de deixar o G-4 da Série B nesta rodada.

Ciente de que a equipe vinha de  performances nada convincentes na magra vitória sobre o Guaratinguetá e na derrota diante do Paraná, o técnico Emerson Leão não teve vergonha de jogar pelo empate.

E está certo! Ganhar na Arena Joinville, onde a torcida apóia quase o tempo todo e não  dá tréguas ao adversário, é tarefa hercúlea. O São Caetano conseguiu calar a torcida.

Precavido,  Leão surpreendeu ao armar um Azulão diferente. Nada do tradicional 4-4-2. O São Caetano foi de 3-5-2 com mais cara de 5-3-2, já que os laterais/alas mais defenderam (sem brilho, por sinal) do que atacaram.

O Joinville teve mais volume e foi melhor no primeiro tempo. Especialmente nos 15/20 minutos iniciais, quando, como o empurrão da torcida, forçou o ainda desorganizado Azulão a respeitá-lo jogando na defesa.

Talvez por demorar a assimilar o novo esquema, no início o São Caetano foi deficiente até mesmo na marcação, embora o Joinville só tivesse duas reais oportunidades de gol. Daí para a incompetência na armação e no ataque foi um pulinho.

Quando  acertou o posicionamento defensivo e ocupou melhor os espaços, o time de Emerson Leão travou as ações ofensivas e forçou o erro do time catarinense. Exceção às subidas do bom lateral-direito Eduardo.

No segundo tempo o Joinville voltou a ter apenas duas chances de gol claras. O São Caetano cadenciou o jogo, melhorou a marcação e dificultou a transição do adversário, que passou a dar chutões e errar passes em demasia.

Talvez Leão não devesse trocar o cortante Geovane pelo individualista e apagado Danielzinho. Somália no lugar de Leandrão também não mudou nada.

Mesmo porque, o São Caetano sempre esteve mais disposto a destruir do que construir. Por isso o meia Marcelo Costa e os atacantes não podem ser sacrificados.

Estocadas pontuais ou de bolas paradas ( só três boas oportunidades em mais de 90 minutos) foram a tônica de quem foi buscar um ponto diante de um adversário direto na briga por vaga no G-4.

Pouco, mas suficiente. Por isso o técnico Emerson Leão acertou na mosca ao optar pela precaução, pela humildade, ao escalar três zagueiros de área e sacar um meia, Éder.

Na próxima rodada, a 30ª ( só faltam nove), o Azulão recebe o Ceará. Deve respeitar, mas, em casa,  precisa se impor. Nada de abdicar de certa cautela e muita ofensividade.
Portanto, nada de três zagueiros. A não ser que os alas sejam alas e o ataque não fique órfão.

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