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quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Espanha chora; Bayern e Chelsea na final

A Liga dos Campeões da Europa já conhece quem vai decidir o título, dia 19 de maio em Munique. O adversário do Chelsea será o Bayern de Munique, que hoje perdeu do Real Madrid de 2 a 1 no tempo normal mas ganhou de 3 a 1 nos pênaltis.

E nada melhor do que um dia após o outro. Se ontem a Espanha teve de engolir a queda do favorito Barcelona, hoje foi a vez de chorar a eliminação do igualmente cotadíssimo Real.

Se ontem o torcedor merengue deixou a hipocrisia de lado, ficou feliz com a derrota do arquirrival e vibrou com o pênalti perdido por Messi, hoje o castigo veio no cockpit de uma Ferrari nas mãos de Schumacher quando Neuer defendeu a cobrança de Cristiano Ronaldo.

O primeiro tempo do jogo de Madri foi muito mais interessante do que o de Barcelona. Real Madrid e Bayern fizeram um duelo franco, carregado de emoção e com inúmeras oportunidades reais de gol de lado a lado.

O Real fez 1 a 0 aos 6 minutos com Cristiano Ronaldo de pênalti (toque de braço de Alaba) e ampliou aos 14 com o mesmo português ao aproveitar bela enfiada de Ozil e falha de marcação de Lahm.

Depois de muito martelar, perder chances claras e correr sérios riscos ao dar campo para o contragolpe espanhol, o time alemão reuniu méritos para diminuir aos 26 minutos, com Robben cobrando pênalti de Pepe em Mario Gomez após cruzamento de Lahm.

Com ambos os times abertos e sem marcação tão pegajosa (ambos jogavam no 4-3-3), Real e Bayern ainda alternaram quatro bons momentos até o final do primeiro tempo. Dinâmico, ousado e sem acompanhamento especial, Ozil foi o destaque dos primeiros 45 minutos.

Resultado igual ao de Munique levava o jogo para a prorrogação. E quem voltou melhor para o segundo tempo foi o Bayern, que adiantou a marcação e reduziu os espaços, principalmente de Ozil. O Real passou a errar passes em demasia e teve menos posse de bola.

Sem campo para armar contra-ataques em velocidade, o time de José Mourinho só equilibrou a partir dos 25 minutos, quando Cristiano Ronaldo voltou a aparecer de forma pontual e o Bayern caiu de rendimento físico, afrouxando um pouco a marcação adiantada.

Nesta etapa, já sem tantas situações de gol, o jogo caiu e as principais oportunidades ficaram com Benzema e Mário Gomez (duas cada), mas Robben também poderia ter decidido.

Na prorrogação, já com Kaká no lugar do cansado Di Maria, o Real Madrid veio mais ousado, disposto a pressionar, mas pouco criou. Talvez tenha ficado com medo do contra-ataque alemão. Nem mesmo Cristiano Ronaldo ressuscitou.

Já o Bayern fez entrar Miller no lugar de Ribery (Robben foi para a esquerda). Não abdicou totalmente de agredir, mas passou a tocar a bola de forma mais cadenciada, sem tanta pressa para atacar.

Nos 15 minutos iniciais da prorrogação, Kaká e Miller não mudaram nada nas feições do encontro, agora pautado pelo respeito mútuo. Afinal, um gol de qualquer lado poderia ser fatal.

Na segunda etapa o Real retornou com o argentino Higuain no lugar de Benzema, isolado e já sem tanta mobilidade. O Bayern manteve a postura e o torcedor espanhol tentou ajudar. Em vão!

Aos cinco minutos, Mourinho colocou Granero no lugar de Ozil, mas aberto pela direita. Dois minutos depois, Kaká demorou para concluir e não fez justiça à ligeria superioridade do Real.

Aos 10 minutos, a torcida espanhola pediu pênalti do goleiro Neuer em Granero após boa jogada de Kaká pela esquerda. Mas o juiz não entendeu assim.

Nos pênaltis (antônimo de loteria), apenas Xabi Alonso marcou para o Real. Cristiano Ronaldo e Kaká pararam em Neuer; Sérgio Ramos isolou. Alaba, Mário Gomez e Schweinsteiger marcaram para o Bayern; Toni Kross e Lahm pararam em Casillas.

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