O handebol masculino do Brasil está ainda mais longe dos Jogos Olímpicos de Londres, em julho.
Hoje cedo, no Pré-Olímpico de Gotemburgo, na Suécia, a Seleção Brasileira perdeu dos anfitriões de 25 a 20.
Agora, para ficar com uma das duas vagas, precisa vencer amanhã cedo a forte seleção da Hungria, que hoje derrotou a Macedônia por 28 a 26.
Se a Seleção Brasileira voltar a perder e a Suécia ratificar a lógica e derrotar a Macedônia, as duas vagas serão definidas antes mesmo da rodada de domingo.
No jogo de hoje, a Seleção Brasileira mostrou bom handebol e chegou a equilibrar as ações diante de uma escola tradicional, que, na década de 90, já ganhou os títulos europeu, mundial e olímpico, e foi quarta colocada no último Mundial.
No entanto, o Brasil, com quatro jogadores da Metodista/São Bernardo, encontrou dificuldades para encaixar o esquema ideal -- 4-2 ou 5-1, com a defesa mais adiantada -- e bloquear os arremessos de fora, de 9/10/11 metros.
Também vacilou ao errar passes antes mesmo das conclusões e proporcionar contra-ataques sustentados e rápidos que quase sempre terminavam em gols porque pegaam a defesa aberta.
Na maioria do jogo o Brasil esteve igual ou apenas um ou dois gols atrás. Somente no final os suecos ampliaram a vantagem para cinco gols, exatamente o que pode fazer a diferença na hora da decisão.
BASQUETE ANDREENSE JÁ NÃO SONHA COM O BI
Quarta-feira à noite, no Interior, Santo André perdeu as esperanças de ser bicampeã da Liga Nacional de Basquete ao ser derrotada por Americana.
Antes, perdeu a primeira semifinal em casa e ganhou a segunda, em Americana. Na terceira e decisiva partida para ver quem enfrentaria Ourinhos na final, Santo André
decepcionou.
Segundo palavras da própria técnica, Laís Elena Aranha, a equipe andreense entrou excessivamente confiante, o que provocou desconcentração e desobediência tática fatais.
Mesmo com grande diferença de investimento e de qualidade do elenco, Santo André jogou a fase de igual para igual e esteve muito próxima da classificação.
Agora, a expectativa é pela decisão de Laís. Como já manifestou desejo de se aposentar da função e ser dirigente, é provável que a assistente Arilza assuma.
Pelo conjunto de qualidades e pela experiência de Arilza, a troca de comando não afetará o desempenho da equipe. O problema de Santo André não está no comando do basquete ou de outras modalidades.
Há muito tempo o esporte da cidade é tratado com descaso e contínuo desrespeito pelo comando maior, o Poder Público. E não adianta culpar exclusivamente o diretor de Esportes.
Aversão ao esporte, em todos os seus segmentos -- da ação social e da formação ao alto rendimento --, está incrustada nos altos escalões do Paço. E não é de hoje!
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