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quinta-feira, 29 de março de 2012

Enfim, Azulão quebra jejum

É não é que o São Caetano voltou a vencer após oito jogos de jejum! Virada (3 a 2) diante do penúltimo colocado, Botafogo, ontem à noite em Ribeirão Preto, foi importante.

Porém, ainda não livra matematicamente o Azulão da ameaça de rebaixamento à A-2. Tampouco apaga a decepcionante campanha na elite do futebol paulista.

Em 13º lugar com 19 pontos ganhos, apenas quatro vitórias e nenhum gol de saldo, o time de Márcio Araújo tem três rodadas para ganhar pelo menos um ponto e não depender de terceiros.

Parece que um ponto é moleza, mas os adversários representam grande obstáculo. Domingo o Azulão vai a Bragança Paulista pegar um Bragantino arrumado e que luta para ficar entre os oito melhores. É pedreira!

Depois o São Caetano recebe o Santos, sério candidato ao título. Se o time de Muricy vier completo, com Neymar e cia bela, possibilidade de vitória é a mesma de a CPI da Câmara de Santo André esclarecer a bandalheira denunciada no Semasa.

Última rodada marca jogo que pode ser decisivo em Guaratinguetá. Equipe do Vale do Paraíba está em 18º lugar com 11 pontos ganhos, mesma pontuação do XV de Piracicaba (17º) e dois a menos que o Catanduvense.

Se voltar a jogar o que não jogou ontem -- teve raros lampejos eoscilou muito --, o São Caetano corre risco. Não fossem os dois belos gols de Geovane e as limitações técnicas e emocionais do Botafogo, a história seria outra.

Acho, até, que, pelo equilíbrio por baixo do primeiro tempo e pela superioridade do time de Vagner Benazzi no segundo, o empate seria mais justo.

Em desvantagem, o voluntarioso Botafogo promoveu blitz quase suicida na etapa final. Aprontou um correria danada, foi pra cima e chegou a empatar aos 22 minutos com Edson, depois de perder quatro grandes oportunidades.

Mesmo com espaço e sem conseguir armar contragolpes mortais, o São Caetano fez o terceiro gol aos 34 minutos. Foi uma ducha gelada no time e na torcida.

Imediatamente, a empolgação virou silêncio sepulcral. E o silêncio voltou a dar lugar às mesmas ofensas do intervalo, quando perdia de 2 a 1.

A partir daí o São Caetano valorizou a posse de bola e amarrou o jogo. Ainda mais abalado, Botafogo foi um amontoado de erros de passes. Tropeçou nas próprias pernas e ouviu seu torcedor gritar "olé" quando o Azulão tocava a bola.

Particularmente, mesmo com dificuldade, acredito que o São Caetano vai se livrar. Esquema com quatro zagueiros, três volantes (Moradei, Marcone e Anselmo), dois meias ( Kléber e Marcelo Costa) de armação e aproximação, e um atacante rápido e finalizador como Geovane, parece ser opção mais prudente nos jogos decisivos.

Pelo menos ontem o 4-3-2-1 serviu o Azulão quebrar um jejum incômodo, sair do chão e voar baixo. Sem empolgar e sem escamotear erros.

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