Terminaram agora há pouco os jogos do Grande ABC pelos estaduais da A-1 e da A-2. Uma boa vitória em casa, mas longe da torcida, e um empate-derrota no Interior.
No Bruno Daniel -- enfim, liberado para jogos, mas, por incompetência, maldade ou mero capricho do Poder Público, ainda interditado para os pobres torcedores -- o Santo André quebrou jejum de 10 partidas ao derrotar o bom time da Ferroviária por 2 a 0.
O zagueiro Asprilla foi expulso aos 22 minutos do primeiro tempo após umk gol anulado e o centroavante Fábio Santos perdeu um pênalti, mas, mesmo sob certa pressão, o time de Ruy Scarpino voltou a vencer.
Em 15º lugar com 18 pontos ganhos, assim como o Rio Claro, o Ramalhão respira, mas ainda corre risco de rebaixamento. Mesmo porque, o Santacruzense surpreendeu, venceu o Penapolense por 3 a 2 e manteve distância de apenas um ponto.
Próximo dos três jogos restantes -- São José, União São João e União Barbarense -- será novamente no Brunão. Portanto, às moscas. Pra ninguém! Tomara que os "especialistas" não voltem a colocar faixas chamando para um jogo com portões fechados.
Dos males, o menor. Ao menos o gramado e o ambiente são conhecidos. Se a torcida não ajudar, também não vai atrapalhar quem já anda com os nervos em frangalhos. Pode parecer paradoxal, mas o detalhe emocional precisa, sim, ser considerado.
Já pela elite paulista, o São Caetano aprontou mais uma. O empate-derrota em Itu volta a ser preocupante. Mais uma vez, o Azulão abriu 2 a 0 -- dois gols de Geovane -- e poderia ter ampliado mas se acomodou.
Caiu de produção depois dos 30 minutos. Perdeu o ritmo e deu espaços para um Ituano, mesmo limitado e perdido, ameaçar. São Caetano voltou a marcar os nove minutos do segundo tempo -- o primeiro, com méritos, foi aos 15 minutos da primeira etapa -- mas preferiu não forçar.
Aparentemente não incomodado com a possibilidade de reação do Ituano, o Azulão pisou no freio em vez de matar o jogo. Mesmo desordenadamente, apenas na base da vontade, o Ituano partiu para o ataque e começou a perder oportunidades, quase todas neutralizadas pelo goleiro Luiz.
Em contragolpes com Isael e Geovane, justo quando já mostrava um cansaço que virou rotina na segunda metade no segundo tempo, o time de Márcio Araújo teve as bolas da vitória, mas desperdiçou.
Daí ao castigo foi um pulinho. Quando tudo parecia perdido, o Ituano diminuiu aos 40 minutos com Jeferson cabeceando sem pressão da zaga. Aos 43, Kleyton Domingues recebeu entre os zagueiros -- em posição duvidosa -- driblou o goleiro Luiz e forçou a queda.
O juiz deu pênalti -- eu não daria --, e expulsou o goleiro. Três minutos depois, com o goleiro Fábio no lugar de Isael, Tiago Bezerra converteu. Em seguida, Márcio Araújo tirou outro cansado, Marcelo Costa, pelo zagueiro Gabriel.
À espera de um milagre ou para garantir a igualdade? Não entendi! Treinador poderia ter mexido bem antes.
Com o resultado, o São Caetano aumenta o jejum para sete jogos e patina no 12º lugar com 16 pontos ganhos. O Ituano vem em seguida com 15. É possível que os dois não cheguem, mas também não caiam. Os quatro últimos são bem piores.
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