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terça-feira, 6 de março de 2012

Síndrome de Holofote

Final de semana dos representantes do futebol profissional do Grande ABC foi bom para as letras B e C; péssimo para a letra A.

O A, de Santo André, foi à longínqua e calorenta São José do Rio Preto e perdeu do então lanterna da Série A-2 do Paulistão. O limitado Rio Preto ganhou de 1 a 0.

Acredito nas palavras do diretor de Futebol Sérgio do Prado. Serginho garante que o time foi bem no primeiro tempo, mas perdeu boas oportunidades de fazer o resultado.

Na segunda etapa, em desvantagem, o emocional acompanhou o caminhão ladeira a baixo e a derrota foi inevitável.

Sem vencer há sete rodadas, o Ramalhão está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento e o próximo adversário é nada menos do que o líder e arrumadinho Penapolense.

Falta de competência e planejamento pode custar o quinto rebaixamento seguido. Que diferença faz mais uma seta no peito de São Sebastião, né?

Já a letra B, de São Bernardo, não mostrou bom futebol mas venceu o Monte Azul por 2 a 1 diante de uma torcida muito maior do que o time.

Gol da vitória, no final, foi de Fernando Gaúcho, que, mesmo ainda fora de forma, é mais jogador que Ney Mineiro.

Só não entendo a teimosia do técnico Luciano Dias. O que será que existe por trás da escalação forçada de Ney Mineiro, o artilheiro sem gols?

Só faltava ter dedo de empresário ou dirigente. Ou dirigente-empresário, sabe-se lá! E olha que o instável Danielzinho parece estar no mesmo caminho.

Tigre está no chamado G-8 do bem e mede forças com o regular Audax na rodada do meio de semana. Mesmo sem convencer, está embalado, não perde há sete rodadas, e tem plenas condições de ficar com uma das oito vagas.

A letra C, de São Caetano, foi ao Pacaembu e, diante de 20 mil "parmeristas", conseguiu uma igualdade importantíssima. O Palmeiras é forte e está bem, mas o 0 a 0 foi justo.

Talvez um 2 a 2 fosse mais adequado, já que Azulão e Verdão criaram oportunidades reais de gol. Deola e Luiz mandaram bem.

Mais importante do que o empate foi ver um São Caetano aplicado do começo ao fim. Num 4-4-2 mais compactado, marcando adiantado e saindo com rapidez nos contragolpes, desta vez o time de Márcio Araújo foi muito bem.

Então, fica a pergunta que não quer calar: por que diante de adversário de menor porte o Azulão não tem a mesma atitude? Seria alguém tramando a queda do treinador? Acho que não!

Possivelmente, apenas a Síndrome de Holofote. Traduzindo: o Azulão só mostrou que é macho e cantador porque, mesmo como coadjuvante,tinha palco, luz,espectadores de sobra e todas as atenções da imprensa escrita, falada e televisada. Prato cheio pra quem quer mostrar serviço e aparecer.

São Caetano está em 12º lugar com apenas 14 pontos ganhos, a sete do G-8 e a cinco do G-4. Próximo adversário, em casa, domingo, é o Mirassol, 10º colocado.

Tomara que o Azulão repita a performance. A cigana de Márcio Araújo vai adorar! Os poucos mas verdadeiros torcedores também.

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