Embora soe como paradoxo, o empate do Santo André com o Barueri consegue incorporar os dois lados da mesma moeda. Foi bom, mas é ruim. Estranho, né?
Pois é... O 1 a 1 de sábado em São Caetano foi bom porque, considerando-se a força do adversário e as circunstâncias do jogo, o gol no minuto derradeiro foi um achado merecido.
O Ramalhão não merecia mesmo perder. Mostrou organização e arrumação tática, embora tenha atacado sem tanta consistência e até pudesse ter tomado o gol de misericordia quando precisou se expor aos contragolpes.
Por que ruim? Aí está o problema. Pela posição e pelo momento crucial do campeonato. Foi o nono jogo sem vitória. São 27 pontos disputados e ridículos quatro conquistados.
Com aproveitamento de apenas 35,7%, agora o time de Ruy Scarpino está em 15º lugar com 15 pontos ganhos e somente três vitórias,como todos os outros cinco abaixo na classificação.
Ao lado do Monte Azul, o Ramalhão está a apenas um ponto do G-4 do mal, a um passo do inferno. Os quatro que seriam rebaixados -- Santacruzense (17º com 14), América (18º com 12), Rio Preto (19º com 11) e União São João (20º com 10).
Faltam apenas cinco rodadas e jogo de quarta-feira apresenta como agravante o fato de o Audax ser simplesmente o líder da A-2.
Ganhar de quem tem 66,7% de aproveitamento -- e olha que o Santo André de hoje tem condições -- pode significar a redenção, um trampolim para a salvação.
Em contraposição, se perder, pode arder de vez no fogo do inferno. Quando alguém chega ali o diabo costuma abraçar com garras de águia e força de urso polar.
Não há anjo-da-guarda que dê jeito. E aí eu quero ver quem é macho pra assumir a paternidade.
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