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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Jogos Olímpicos: Brasil igual em Londres

Expectativas mais otimistas dão conta de que a performance do esporte olímpico brasileiro em Londres será bem semelhante à de Pequim. Portanto, mais do que 16 medalhas, no total, será lucro. Prova de que não evoluímos nos últimos quatro anos.

Na China, em 2008, o Brasil terminou em 23º lugar com três medalhas de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Em Atenas, 2004, ficamos com o 16º posto, com cinco douradas, duas prateadas e três bronzeadas. Em Sidney, 2000, ganhamos 12 medalhas no total, sendo seis de prata e seis de bronze. Terminamos na 53ª colocação, sem nenhum ouro.

Em Pequim, os anfitriões quebraram a hegemonia americana ao conquistar 51 medalhas de ouro e terminar em primeiro lugar. A Rússia ficou em terceiro lugar com 23 de ouro, 13 a menos dos que os Estados Unidos. Agora, briga pelo título geral não deve ter novidades.

Em Londres, como sempre, o Brasil é uma incógnita nos esportes coletivos. Futebol masculino parece mais perto do ouro inédito do que o feminino. Futebol de hoje à tarde, nos 2 a 0 diante da Grã-Bretanha, ainda pode evoluir. Individualismo de craque é bom, mas em excesso pode significar a derrocada do coletivismo.

Basquete feminino não tem força para chegar entre as quatro primeiras. Já o masculino tem mostrado evolução, especialmente na estratégia de defesa, alicerce para a construção de grandes vitórias.

Handebol masculino ficou de fora dos Jogos, mas o feminino com certeza vai passar da primeira fase e ficar entre os oito melhores do mundo. Como o time é bom e tem experiência internacional, pode até beliscar uma medalha de bronze. Também, se perder o primeiro jogo, a competência emocional vai pra cucuia junto com a sonhada classificação.

Já o vôlei desta vez não aparece como favorito, nem no masculino nem no feminino. Fase de ambas as seleções não é boa e dificilmente uma delas voltará com o ouro. Porém, o time de Bernardinho tem mais poder de reação do que o de José Roberto Guimarães.

Vitorioso como técnico, Zé Roberto também fez sucesso como levantador da campeoníssima Pirelli/Santo André na época de Brunoro, Moreno e do eterno capitão William. Foi aluno do tradicional Américo Brasiliense e da nossa Fefisa.

Vôlei de praia é outra modalidade capaz de garimpar ouro na Inglaterra. Tanto no feminino quanto no masculino.

Nos considerados esportes individuais, quase certeza de medalha ( com grandes possibilidades de ouro) é com Cesar Cielo na natação, que pode trazer pelo menos mais três.

No atletismo, revezamento 4x100m masculino tem possibilidades de bronze, mas chances maiores de medalha são com o fundista Marilson Gomes (mora em Santo André e compete pela BMF/São Caetano, assim como Fabiana Murer, favorita no salto com vara ao lado da russa Yelena Ysinbayeva). Se não se lesionar, Maurren Maggi é mais vez candidata a medalha no salto em extensão.

Ginástica artística também deve trazer medalhas, especialmente com Diego Hipólito, nascido em Santo André mas radicado no Rio, e Arthur Zanetti, de São Caetano. Feminino também tem chances se Daiane dos Santos estiver mesmo recuperada e não se deixar abater pelo furacão emocional.

Outras conquistas podem vir com os tradicionais e sempre fortes iatismo e judô. Taekwondo, boxe e hipismo também podem beliscar pelo menos uma medalha de bronze.

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