Com méritos indiscutíveis, o handebol de São Bernardo ganhou duas medalhas de ouro agora há pouco no Ginásio Noêmia Assumpção, em Santo André.
Público no Camilópolis foi maior do que o da abertura dos Jogos Regionais (para poucos), quarta-feira no vazio Dell'Antonia. Também, não precisava muito.
No feminino, após 10 a 7 no primeiro tempo, São Bernardo superou Santo André por 18 a 13 e vingou a derrota sofrida no primeiro turno do Campeonato Paulista.
Santo André começou o clássico melhor, dando a impressão de que a decisão seria mesmo equilibrada, complicada. Mas São Bernardo reagiu, melhorou a transição ao encurtar a marcação e acertar os passes e as finalizações, até então deficientes. Por isso abriu três gols. Mesmo sem ser brilhante.
Na segunda etapa, São Bernardo (Metodista) abriu quatro gols, mas o jogo mudou momentaneamente quando a goleira Flávia fez mais uma boa defesa em contragolpe puxado por Tayra.
Motivadas, as meninas do técnico Piazza cresceram e diminuiram a diferença para dois gols ao passar a jogar no 4-2, com variação para o 3-3. Piazza utilizou até mesmo a marcação quase individual, mais adiantada, pressionando no meio da quadra.
Sem tempo para pensar e espaços para jogar, São Bernardo voltou a crescer com consistência exatamente quando a mesma Flávia -- aparentemente por discordar da marcação de um tiro de sete metros/pênalti -- deu um bico na grade de proteção. Punida pela reação, ficou fora por dois minutos e o time jamais foi o mesmo.
Mais forte, mais veloz e mais organizado taticamente, o time do ex-jogador Agberto dominou as ações ofensivas, se aplicou na marcação e abriu 18 a 11. Só no final permitiu mais dois gols andreenses. Mas o jogo estava ganho.
Vitória justa de quem foi melhor. Mais uma medalha de ouro incontestável!
Antes, pelo masculino, São Bernardo confirmou favoritismo quilométrico e ficou com o título ao massacrar Taboão da Serra. Foi mais de 50 a menos de 10. Acho! E explico:
Como a medalha dourada estava ganha e era jogo/passeio de um time só, preferi ir até o lado oposto da arquibancada para dar um abraço carinhoso no amigo Alberto Rigollo, gerente de esportes da Metodista e uma das figuras mais importantes do handebol brasileiro.
Não perdi nada além do resultado final. O abraço sincero não poderia ser adiado. E o jogo estava definido. Ganhei o sábado ao rever um amigo que respira handebol e já fez muito pelo esporte.
Só pra fazer constar: quem confiou no DGABC para ver a final feminina dançou. O Diario informou que a decisão começaria às 18h30 quando o boletim oficial anunciava 17h. Ainda bem que eu liguei para o sempre dedicado e eficiente PH...
Em tempo: o atropelamento da Metodista terminou 49 a 7.
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