Se alguém achava que seria diferente, caiu do cavalo. A fortíssima e sempre candidata ao título Alemanha não deu a mínima para a Grécia, está nas semifinais da Eurocopa e espera o vencedor de Itália x Inglaterra, domingo.
Para manter o sonho de conquistar o quarto título europeu, a Alemanha fez 4 a 2. Sem sustos! Chegou a permitir o empate em 1 a 1, mas não se abalou. A goleada poderia ter sido mais elástica.
De forma surpreendente, os alemães entraram com novas formação e postura tática. Estruturado num 4-3-3 de intensa movimentação, que liberava volantes e meias e virava praticamente um 4-1-5 quando de posse de bola, o time liderado por Schweinsteiger engoliu o precavido 4-5-1 greco desde o início.
Como era de se esperar, o domínio da Alemanha foi total. As oportunidades foram criadas de forma sequencial, com Klose centralizado, Reus aberto pela direita e o substituto de Podolski, Schurrle, pela esquerda, fechando em diagonal.
A exemplo de Schweinsteiger e Khedira, Ozil chegava ainda mais e ameaçava com constância. Com a vantagem de chamar o jogo e flutuar por todos os setores da intermediária greca.
No entanto, por obra do destino, e da competência, o gol foi do sempre eficiente Lahm. Destro, o lateral-esquerdo atacou em diagonal pelo meio e chutou forte da entrada da área, aos 38 minutos.
Dominada e sem opções, a defensiva e limitada Grécia voltou para o segundo tempo com duas alterações. Deu mais espaços, mas ousou; ficou mais ofensiva e mais rápida.
Tanto que ameaçou aos seis minutos e empatou aos nove em novo contragolpe. Na direita, Salpingidis foi ao fundo e cruzou para Samaras puxar a camisa de Boateng antes de fazer 1 a 1.
A Alemanha não se assustou. Manteve a postura ofensiva, o toque de bola e teve paciência para fazer 2 a 1 aos 16 minutos, com o volante Khedira aproveitando cruzamento de Boateng da direita.
A Grécia tentou reagir no minuto seguinte com Gekas, mas tomou o terceiro aos 22, quando Ozil bateu falta da direita e o veterano Klose (começou no lugar do artilheiro Mário Gomez) marcou de cabeça.
Passeando em campo, os alemães voltaram a oferecer perigo com Klose e Muller (entrou no lugar de Schurrle) antes de Reus aumentar aos 28 em chute forte após boa defesa do goleiro.
Com a Grécia entregue, a dona do melhor futebol desta Eurocopa reduziu levemente o ritmo, voltou a chegar com Ozil aos 35, mas tomou o segundo gol aos 44 minutos.
O árbitro interpretou bola na mão como toque intencional de Boateng. Salpingidis bateu com categoria e diminuiu o tamanho do prejuízo pra quem sonhava repetir o título de 2004, quando surpreendeu e derrotou Portugal, de Felipão, na finalíssima.
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