Sei que corro sério risco de ser execrado, detonado e definido como maluco. Mas não consigo definir a Espanha como favorita no jogo de sábado em Donetsk contra a França.
Considerada a melhor seleção da atualidade, campeã mundial e europeia, a Espanha ainda não convenceu plenamente na Eurocopa. A merecida goleada sobre a Irlanda é enganosa. Os irlandeses não metem medo em ninguém no futebol.
A Espanha terminou como primeira do Grupo C, ao vencer também a Croácia, sem merecer, e empatar com a Itália. Os espanhóis tentam ser semelhantes ao Barcelona, mas não têm o genial Messi.
Quando faltam objetividade, verticalidade, criatividade, ousadia e competência nas finalizações, não há como chamar a estrela argentina, o melhor do mundo.
Está certo que a França, segunda colocada no Grupo D, não é um bicho-papão, mas tem técnica, velocidade e volúpia ofensiva para dar trabalho. Diante da Suécia, perdeu uma invencibilidade de 23 jogos.
Se melhorar o sistema de marcação, a França vai dificultar a vida de Casillas, Iniesta, Fábregas, Xavi, Fernando Torres e o resto da constelação espanhola.
Não há favoritismo! Nem de campeão a sonhar com o bi! Se as individualidades espanholas resolverem jogar em prol do coletivo, a coisa pode ficar preta para Ribery, Benzemá e cia. Caso contrário, é jogo igual.
O conjunto da Alemanha é melhor que os dois. Isso não quer dizer que o campeão já esteja definido. Como diz o ditado caipira, lá da minha São José do Rio Pardo, "o jogo é jogado e o lambari é pescado".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário