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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Handebol nas semifinais olímpicas? Não duvide!

Já classificado às quartas-de-final dos Jogos Olímpicos, o handebol feminino do Brasil perdeu de quatro gols ( 31 a 27) da Rússia.

Motivo suficiente para que alguns comentaristas de ocasião deitassem falação sem argumentação minimamente convincente. Sem conhecimento de causa, é melhor ficar calado.

A Seleção Brasileira, bem dirigida pelo dinamarquês Morten Soubak, não foi brilhante, mas pouco se lembram de enaltecer as virtudes de um adversário vice-campeão olímpico em Pequim e sexto colocado no Mundial do Brasil, perdendo exatamente para as nossas meninas.

Com jogo agressivo, tanto na defesa quanto no ataque, e muita precisão e rapidez na transição, as russas se impuseram. Mas o jogo foi equilibrado. Decidido nos detalhes.

Se as brasileiras não desperdiçassem três tiros de sete metros (pênaltis) e não errassem tantos passes, propiciando contragolpes mortais, o resultado seria mais apertado. Poderíamos inclusive vencer.

Quanto a derrotar Angola e ainda almejar o primeiro lugar no grupo, não vai mudar muita coisa. As potências mundiais ( exceção à Rússia) estão na outra chave, a da morte.

Noruega (campeã olímpica e mundial), Espanha, Coréia do Sul, França, Suécia e Dinamarca ( já eliminada) têm tradição e estão no topo do ranking mundial.

Nos últimos anos, quem merece respeito ao quadrado é mesmo a Noruega, que hoje fez um grande jogo e superou a Dinamarca por um gol. Como o cruzamento do mata-mata é olímpico, estamos praticamente livres do teórico bicho-papão e da forte França.

Por isso, qualquer que seja o adversário da próxima fase, o Brasil, motivado e com os nervos no lugar, tem condições de passar para a semifinal e manter o sonho da medalha olímpica. A histórica primeira meta, ficar entre os oito melhores, já foi atingida. Com méritos!

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