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domingo, 26 de agosto de 2012

Show no parque-da-mãe-Joana

Hoje de manhã, por volta das 10h15min, o Parque Central estava mais para casa-da-mãe-Joana do que para um espaço público reservado ao lazer e manifestações esportivas e culturais.

Nada contra o Festival de Cultura Industrial, as bandas, o NXZero e o RPM. Portanto, absolutamente nada contra o pessoal do rock. Acho legal, interessante. O parque comporta todas as manifestações, com cadeira cativa para as musicais de alto nível.

O que não pode é, por absoluta falta de organização, comunicação, orientação, fiscalização e educação (EDUCAÇÃO!!!), os veículos ocuparem o espaço de pedestres e ciclistas.

Eventos eram encabeçados pela Prefeitura de Santo André, pelo Shopping ABC e pela Rádio Metropolitana. Portanto, todos são responsáveis pela zona, pela baderna automotiva antes dos shows. Principalmente o Poder Público, a quem cabe zelar pelo bordel.

Além dos admissíveis caminhões estacionados ao lado do palco como estrutura do evento, cheguei a contar outros 16 veículos no local. Um abuso! Como se o parque de todos nós, munícipes, fosse estacionamento particular.

Como se não bastasse, foi possível flagrar -- e cheguei a ligar para o DGABC denunciando -- cinco veículos em plena ciclovia. Um deles, uma Kombi velha, deu a volta quase completa. Motorista parecia perdido. Ou é irresponsável!

Outro carro, azul, da Rádio Metropolitana, desfilou mais de uma vez pela ciclovia, colocando a segurança das pessoas em risco. Um carro branco da Prefeitura também passou por onde não devia.

E a fiscalização, onde estava? Não vi ninguém tomar atitude, embora, por volta das 11h30min, o número de folgados no "estacionamento" já fosse menor. Talvez os carros tenham sido escondidos na parte de cima, ali perto do Sabina.

Não é a primeira vez que isso acontece. Por isso, não custa repetir a sugestão para que os acessos sejam mais regrados, liberados com extrema rigidez e apenas em caso de necessidade comprovada.

Até mesmo os "artistas" e organizadores devem respeitar as regras da boa conduta e da segurança do usuário. Caso contrário, vira zona. Sem orientação e fiscalização, vira casa-da-mãe-Joana ao ar livre. Ou parque-da-mãe-Joana?

Nós, usuários do parque, temos o direito de exigir respeito e atitude firme da administração municipal. Talvez seja pedir muito para quem se omite em casos bem mais graves.

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