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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Show de superação das meninas do vôlei

As meninas do vôlei acabam de derrotar a Rússia por 3 a 2 e se classificar para as semifinais dos Jogos Olímpicos de Londres. Adversário será o Japão, que superou a China, também por 3 a 2.

Foram dois grandes jogos. O show do Brasil não significa um atropelamento ou uma primazia técnica e uma perfeição tática. Foi um show de determinação para defender o que parecia indefensável.

Um exemplo de perseverança, de superação, de quem jamais desiste. Espírito olímpico foi o verdadeiro uniforme de nossas meninas.

Ao contrário do que a seleção mostrou na primeira fase, quando por pouco não ficou de fora ao perder dos Estados Unidos e da Coréia do Sul, e vencer Turquia, China e Sérvia. Um sufoco!

O quarto lugar do Grupo B levou nossa seleção a cruzar com a primeira colocada do A. Era o reencontro com as então favoritas russas, que nos venceram no Mundial de 2010, no Japão. Era duelo com o adversário que batemos na final da Olimpíada de Pequim.

Jogo de hoje mostrou que nossas meninas estão recuperadas psicologicamente dos deslizes da primeira etapa e voltam a ser sérias candidatas ao título. Clássico mundial de agora há pouco mostrou o contagiante poder de reação das brasileiras.

Perdemos o primeiro set, ganhamos o segundo; perdemos o terceiro, ganhamos o quarto e fomos para o tie-break. As russas tiveram seis match-points e contaram com erros da arbitragem, mas não fecharam porque o Brasil defendeu muito. Não desistiu jamais!

E Sheilla, que já foi considerada a melhor do mundo, voltou a brilhar ao chamar a responsabilidade de decidir. Não deu outra! Sob a batuta da levantadora Dani Lins e com ataques potentes e certeiros de Sheilla, o Brasil não se entregou e fechou em 21 a 19, com Fabiana.

Se de manhã, no handebol, o choro foi de tristeza e frustração, à tarde, no vôlei, as lágrimas foram de alegria e superação.

Contra as japonesas, expectativa é de nova partida de alto nível técnico e tático, com forte conteúdo emocional. Afinal, é uma semifinal olímpica. Japão defende mais que a Rússia.

Além de manter a vibração e o baixo índice de erros, Brasil vai precisar defender como hoje, bloquear um pouco mais e sacar no limite para dificultar a boa recepção japonesa.

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