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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Azulão não passa firmeza na estreia

Sinceramente, não senti firmeza! Não gostei do que vi sábado no Anacleto Campanella.

Derrota de 1 a 0 do São Caetano para o ASA de Arapiraca deixa perspectivas sombrias para a disputa da Sére B do Brasileiro.

Sei que era estréia e que se deve dar tempo ao tempo. Mas o time de Márcio Araújo não foi diferente do quase rebaixado no estadual deste ano e no nacional de 2011.

Prudência recomenda esperar mais algumas rodadas para saber se o treinador e o time vão mudar de atitude. Vide o início catastrófico do São Bernardo campeão da Segundona paulista.

Porém, sem intensidade, sem ritmo e, principalmente, sem entusiasmo e competitividade, como sábado, o Azulão corre sério risco de ser abatido em pleno vôo.
E olha que desta vez pode não ser salvo pelo gongo, nas últimas rodadas.

O clube alagoano merece respeito, mas não tem nada de excepcional, é limitado. Só que foi mais time; um conjunto determinado. O São Caetano contratou e tem individualidades, mas insiste em não se impor, nem se portar como equipe capaz de correr do começo ao fim.

Pior, parece ter sangue de barata! Não luta o suficiente para criar empatia com os poucos torcedores! Se até o incomparável Barcelona de Messi também se aplica na marcação desde a saída de bola, por que o São Caetano não?

Se o Borússia Dortmund, grande campeão alemão, é uma avalanche de emoções ofensivas mas se dedica a marcar e dividir como poucos, por que não se indignar com a frouxidão azul? Ausência do torcedor não é justificativa consistente!

Se não soube se impor em casa, contra o ASA, o que se esperar na sequência do campeonato? Insisto na tecla dos últimos 365 dias: na prática, 4-2-4 e 4-3-3 não são obrigatoriamente sinônimos de ofensividade letal.

Assim como 4-4-2 e 4-3-2-1 não significam mera defensividade covarde, incapaz de chegar ao gol com determinação e inteligência. Desde quando escalar um trio de volantes, com pelo menos dois que também saibam atacar, é a mesma coisa que subir uma muralha à la Chelsea?

O técnico Márcio Araújo já teve tempo para montar a equipe, fazer a leitura correta do elenco e, se preciso, alterar o caminho se quiser voltar à elite nacional. Assim como os dirigentes do São Caetano já tiveram tempo para conhecer o trabalho, aa filosofia e os limites do treinador.

Conclusão: se nas próximas rodadas Márcio Araújo não convencer o time a mudar de postura, a diretoria tem de mudar o comando técnico. Se nada disso acontecer, a terceira opção é questionar o comando diretivo, mais conhecido como presidente Nairo. Por que não?

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