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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um duelo entre Corinthians e Santos?

O Corinthians acaba de passar para as quartas-de-final da Libertadores ao vencer o Emelec.

O Santos acaba de se classificar ao massacrar o fraquíssimo Bolívar. A vingança da arte estampou um 8 a 0 tão histórico quanto humilhante.

O time de Tite vai pegar o Vasco mas já está de olho no Santos. Os meninos de Muricy vão pegar o Velez mas não têm como não pensar no rival Corinthians.

Sem dúvida, seria uma briga de cachorro grande. Um duelo da aplicação tática a representar o coletivismo de resultado contra a plasticidade técnica a dignificar o individualismo liderado por Neymar, o monstro.

Ontem, no Pacaembu lotado -- perdão pela redundância --, o Corinthians de tanta gente não precisou ser brilhante para fazer 3 a 0 com autoridade de quem joga com consciência.

Abriu o marcador no início, caiu de rendimento, deu espaço e perdeu inúmeras oportunidades. Não sei se falta um matador ou um esquema para que o candidato a artilheiro seja protagonista.

No segundo tempo, o time equatoriano chegou a apertar, mas o goleirão Cássio de novo apareceu bem. Os gols salvadores vieram em momentos cruciais. A coisa poderia ficar preta.

Pra corintiano que se preze, acostumado a gols minguados e coração descompassado, os 3 a 0 têm o mesmo peso dos 8 a 0 de agora há pouco na Vila Belmiro.

Goleada, por sinal, construída de forma brilhante. Mais um show encantador, com direito a gol de letra de Ganso, e passe com as costas, carretilha e dois gols do gênio das canelas finais.

Foram cinco gols no primeiro tempo. Depois o Santos se poupou e só fez mais três. Se quisesse se vingar ainda mais das condutas antidesportivas das quais foi vítima na altitude da Bolívia, enfiava 12.

Para nós, paulistas, seria bem legal uma semifinal entre os dois. Para os corintianos, como bons argentinos, seria mais prudente atropelar o Vasco e torcer feito loucos para o Velez.

Já sofremos muito nos tempos de Pelé! Foram 11 anos de tabu e 22 anos sem título.

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