Seguidores

sexta-feira, 4 de maio de 2012

E o leão virou chaninho

Pode ser bichano, chaninho ou gatinho. Só não é leão! Isso mesmo, Leão não é mais leão! Ficou mansinho, mansinho! Até parece que tomou doses cavalares de tranquilizante e pegou no sono.

Os últimos acontecimentos pelos lados do Morumbi comprovam a sonolência intencional ou o medo de precipitar a aposentadoria. Talvez pela idade! Ou seriam os cabelos brancos? A omissão leonina não combina com alguém de personalidade forte e até certa arrogância desde os tempos de jogador.

Leão foi atropelado pela hierarquia diretiva e não respondeu à altura. Tirou da reta!Por mais que as partes negem, foi, sim, uma fritura, um desrespeito ao treinador. A ingerência é flagrante.

Mesmo em se tratando de regime presidencialista, cada um na sua área. Palpite discreto, pontual, ainda vai. Mas não é o caso. Passaram do limite! Se o treinador foi contratado para comandar é porque desfruta de confiança para exercer o cargo.

Então, como admitir intromissão de tamanha grandeza sob o frágil argumento de que o objetivo único é preservar o jogador? Os dirigentes já fizeram isso nos tempos de Muricy e agora repetem o filme. Então, que contratem, treinem e escalem.

Pra quê gastar uma fábula se quem decide e mete o bedelho sem ser especialista no quesito técnico são presidente e diretor? Incoerência é tão gritante quanto o silêncio ou as justificativas nada convincentes de Leão.

Se sou eu, abro o jogo e pico a mula. Solto o verbo, dou nome aos bois e caio fora sem olhar para trás. Situação daquele que foi um dos maiores goleiros do Brasil é humilhante. Repito: eu pediria o boné sem pestanejar.

Fiz isso há 25 anos, quando, sem justificativa plausível, o setor comercial e o diretor de redação do DGABC exigiram a cabeça de um repórter. Como editor de Esportes, portanto, responsável direto, não aceitei, briguei e pedi demissão. Não me arrependi!

Voltando ao corpo! Só para exemplificar, sem delongas. Contra o Santos, Rodolfo e Dênis também entregaram o ouro; e o lateral Piris levou um baile de Neymar.

Por que, então, sobrar só para Paulo Miranda se estamos falando de um esporte coletivo? Encontraram um culpado, um bode expiatório! Simples assim!

Para a ingerência soar ao menos como justa, então, pela preservação,todos deveriam ser afastados. Até mesmo Leão! Não foi ele quem escalou até domingo? De uma forma ou de outra, todos foram vítimas de um Neymar irresistível, imarcável.

Depois, o torcedor comum ou fanático compra a falsa ideia de que o São Paulo é diferente; melhor, mais organizado e mais profissional do que os outros clubes grandes.

Nada disso! Todos são muito semelhantes, com atitudes tão amadoras e varzeanas quanto precipitadas e irracionais. Coisas de paixão clubista de quem não mede consequências. Basta ver a reação dos outros jogadores!

Nenhum comentário:

Postar um comentário